10 de junho de 2013

A administração de Marketing aliada à comunicação, às estratégias de diferenciação e ao desenvolvimento organizacional

Administrar deve ser um hábito dentro das organizações, alcançando todas as áreas e colaboradores, deixando que o conhecimento seja devidamente distribuído entre todos e se transforme em produtos, serviços e soluções cada vez mais inteligentes, atendendo aos desejos dos consumidores, não permitindo que os concorrentes reduzam sua fatia de mercado e sequer se aproximem da base de clientes formada, mas também envolve diretamente a maneira como o relacionamento é tratado, viabilizando ou não novas oportunidades produtivas, criativas e de mercado.
Empresas desaparecem diariamente pela falta de gestão interna criada pelo excesso de conflitos desnecessários e que jogam as áreas umas contra as outras, retirando a colaboração entre as pessoas e incentivando o desrespeito com o cliente.
Mesmo assim muitas empresas ainda resistem inteligentemente aos modelos mecânicos viciosos que deturpam o significado da existência de uma organização, gerando uma participação ativa de seus colaboradores quando o assunto é criar soluções, independentemente de chegar ou não diretamente ao consumidor, trazendo sempre novas informações para o quotidiano organizacional e facilitando a comunicação entre todas as áreas.
Então percebe-se que a comunicação é a ação mais importante dentro de qualquer empresa e é a que menos acontece, priorizando sempre uma mecanização plena de todas as demais ações, criando vícios e defeitos em produtos ou serviços que chegam aos consumidores e se revelam catastróficos em seus usos e aplicações, gerando desconforto e mal estar entre empresas e clientes, mas sempre deixando evidente que o culpado é o consumidor que procurou a organização e adquiriu o fruto de sua produção.
Além disso também é necessário que a empresa compreenda que a administração começa com a comunicação interna e com os consumidores, passando pelas áreas como fonte de criatividade, mensuração das ações e gerando propostas para o desenvolvimento contínuo organizacional, saindo do mero acompanhamento funcional com que a maioria das empresas trata a gestão e administração.
Tendo em vista que poucas empresas sabem construir relacionamentos internos, é fácil compreender porque muitas não conseguem satisfazer seus clientes, ainda mais quando a megalomania é uma escolhas dos gestores despreparados e incompetentes, que acham que podem atender a todos os consumidores do planeta, e que diariamente é visível em quase todas as empresas.
Então os achismos dominam organizações que diariamente molestam seus consumidores, praticamente obrigando-os a aceitar um produto ou serviço não solicitado, indesejado e que não é de interesse do cliente, passando também a exigir dos colaboradores metas insignificantes de vendas sem garantir que o produto ou serviço ofertado funciona, e ainda declarando que a empresa deve vender e nada mais.
Logicamente as pessoas inteligentes compreendem que não são as vendas, de forma exclusiva, que mantém o êxito da empresa no mercado, mas sim o relacionamento com o consumidor, e que é exterminado assim que um cliente faz a sua compra, pois para a empresa não é mais de seu interesse atender aquela pessoa, apenas confirmando que a maioria das empresas é totalmente descartável e incompetente, pois não conseguem sequer manter uma relação digna com as pessoas, a começar pelos seus colaboradores.
Também é fato que poucas empresas são capazes de lidar com uma administração assertiva, que venha a minimizar os defeitos e colabore para o desenvolvimento contínuo de suas áreas, colaboradores e do relacionamento com o cliente, já que para estas organizações o cliente é um inimigo tão perigoso quanto seus colaboradores que pensam e dão sugestões.
E assim o mercado fica contaminado com modelos de gestão que mais parecem processos digestivos, onde se alimentam de pessoas, retiram todo o seu dinheiro e depois jogam fora pelo esgoto, trabalhando com um ciclo vicioso em que as pessoas são irrelevantes e apenas devem se encaixar no distúrbio que chamam de processo natural do negócio ou setor.
Por esta razão é que poucas organizações conseguem se manter no mercado, virando a referência máxima para os consumidores locais e globais, deixando exemplos que não devem ser apenas copiados e jogados nas demais empresas, mas que devem na verdade serem estudados, devidamente alinhados com a empresa e sua cultura para então trazer resultados positivos para todas as áreas, mas que foge da compreensão daqueles que preferem o comum ao invés de aproveitar a diferenciação que diariamente se torna mais forte na mente e comportamento dos consumidores inteligentes e que não se deixam levar por ofertas de produtos e serviços baseadas exclusivamente em preços baixos e produtos e serviços sem a menor condição de serem realmente vendidos.