14 de junho de 2013

Ações de contratação e treinamento de colaboradores para a manutenção e desenvolvimento da administração de empresas em Marketing

Oferecer as melhores tecnologias aos colaboradores não é a certeza de resultados excelentes, ainda mais quando as pessoas que irão desfrutar das ferramentas não conseguem compreender o que devem fazer, e isto se deve principalmente à incapacidade das empresas em saber quem devem contratar, por isso o famigerado departamento de recursos humanos atrasa o desenvolvimento organizacional e só traz para dentro da empresa pessoas idênticas as que já figuram no quadro funcional, que nada mais são do que meros micos de circo que devem responder aos estímulos dados em entrevistas que não estão ligadas àquilo que as pessoas farão dentro da empresa, mas ao que alguém que jamais irá manter contato com os colaboradores deseja.
Empresas incapazes de lidar com pessoas inteligentes repassam continuamente a responsabilidade dos gestores àqueles que ficam trancados nos antiquados departamentos, especialmente aqueles onde pessoas são recursos ou propriedades que devem ser programadas, criando o abismo entre o que a empresa necessita e aquilo que ela recebe.
É fato que os entrevistadores não se interessam pelas habilidades das pessoas, mas sim na capacidade com que elas desempenham um papel de animal adestrado que executa ordens e não pode sair do quadrado em que as organizações as enfiam, contabilizando assim a constante rotatividade, que passa a ser natural e tida como parte do negócio, esclarecendo ainda mais que a empresa não faz nada mais do que processar e produzir sem diferenciar-se ou sequer saber o que o cliente deseja.
Em contrapartida muitos irão dizer que este é o modelo aceito no mercado, o que não é verdade, pois as melhores empresas contratam pessoas com habilidades tão diferenciadas que em seu conjunto criam uma organização muito mais forte, coesa e capaz de inovar, saindo do circo que se instala na maioria das empresas e vira o que de melhor se pode oferecer, adestrando pessoas ao invés de incentivá-las a se desenvolver e criar inovações.
Por isso mesmo é que o mercado entra em colapso e perde a capacidade de desenvolvimento, repetindo exaustivamente os mesmos passos, tendo em suas "posses" as mesmas pessoas e eternizando o modelo de gestão que mais se parece um processo digestivo, sugando ao máximo tudo o que os seres humanos podem dar para depois descartá-los.
Logicamente é possível ver que o mercado, bem como a sociedade, conta com empresas, e também pessoas, preparadas e aquelas que se afundam no mar do comodismo, deixando-se levar por alucinações de que o desenvolvimento é sempre responsabilidade do outro, então nada precisam fazer para melhorar.
Com este modelo antiquado e defasado muitas empresas desaparecem diariamente, assim como os colaboradores são eternamente jogados de uma empresa para a outra, encontrando sempre o tal processo seletivo que não seleciona nada, que não traz benefícios para a empresa e as pessoas, criando assim degraus intransponíveis que se refletem na propaganda enganosa do departamento de recursos humanos no ato da contratação, deixando de fora da empresa quem a faria caminhar para a frente, e assim causaria problemas para quem precisa lidar com as pessoas, pois os gestores também se sentem ameaçados a tal ponto que não assumem a responsabilidade de trazer para o grupo que chamam de suas equipes as pessoas com melhor preparo, ideias novas e que contam com habilidades essenciais para que as trocas de ideias e experiências façam a empresa crescer no mercado.
E então as empresas passam a perder seu espaço no mercado, deixando de lado a busca por pessoas que contribuam realmente para o desenvolvimento de ideias e dos outros colaboradores, mas também são alvo da incapacidade organizacional em compreender certos conceitos, entre um deles a reengenharia que foi tratada como o ato de reduzir pela metade o número de funcionários, sendo que no fundo ela coloca em evidência a capacidade organizacional em ter mais de um colaborador que conheça aquela tarefa, sem precisar se livrar do outro colaborador, e que é o que aconteceu e fez com que a ignorância dominasse aqueles que não compreendem como administrar a empresa, fazendo-se valer de uma estrutura que funcione e que não fique dependente de uma única pessoa que ao se afastar, sair ou tirar férias da empresa a paralisa completamente.
Deste jeito é provável que poucos consigam entender realmente como a empresa funciona, chegando ao cúmulo de achar que cada área é independente de maneira integral, e por isso é natural que até mesmo os falsos gestores fiquem sob sua redomas sem entrar em contato com o que chamam de liderados, só que no fim das contas a única coisa que não possuem é uma liderança, pois o gestor está preocupado demais em repassar para os outros o que ele deve fazer.
Com isso as empresas foram recriando o modelo escravista, onde poucos trabalham e muitos vivem em reuniões desnecessárias e que só servem para marcar outras reuniões, algo verdadeiramente tão produtivo que as empresas quebram e então os culpados são os vendedores, que não estão ligados àquilo que as pessoas do chamado alto escalão chamam de decisões.
Ainda assim podem existir aqueles que irão aceitar que os modelos digestivos das empresas estão corretos, pois é assim que esperam alcançar cargos mais altos sem colaborar com a empresa, como se tudo já estivesse pronto e apenas o crachá tivesse que ser produzido, e por mais esta razão é que a maioria das organizações ficam empacadas no tempo, sem ninguém que as traga oportunidades de evolução, e que são tratadas como problemas sem solução, já que as próprias empresas não querem fazer o que devem, então o trabalho é jogada para quem já tem suas tarefas e então, pela má interpretação de conceitos, é vitimada a ser o mico de circo tão desejado pelas empresas que acham normal a rotatividade de pessoas, sejam elas clientes ou colaboradores, mas não perdoam a chance de culpar os outros por fazer o que é correto.
Também virão aqueles que acham que os modelos de seleção e recrutamento estão corretos, trazendo sempre as mesmas pessoas para dentro da organização, fato que só evidencia ainda mais a incapacidade intelectual de quem se deixa levar pelas alucinações do contratante e não pensa que deve trabalhar para merecer o reconhecimento, que já é fruto da própria cultura organizacional que diariamente repassa para o concorrente a culpa por cada um de seus fracassos devidamente proporcionados pelas mãos de quem não entende nada e ainda se acha na condição de usar um perfil de contratação de pessoas adestradas como animais que só precisam apertar os botões conforme combinado.
Se a sua empresa realmente quiser se desenvolver terá que lidar com a compreensão plena de conceitos já utilizados e não deixar de se atualizar, adaptando-se às inovações tecnológicas, investindo em treinamentos e acabando com discursos de que o turnover é normal, pois assim jogam a culpa pelos seus fracassos nos colaboradores que sempre foram incentivados a fazer nada e a esperar que tudo caísse do céu como um presente, algo bem típico da mentalidade atrasada de muitas organizações que pouco valorizam as pessoas, especialmente seus clientes, ao acharem que são elas, empresas, que permitem que o cliente viva e não a parceria entre os dois lados.