11 de junho de 2013

Análises de mercado em Marketing no desenvolvimento organizacional, construção de soluções e inovação

Sempre existe uma gama de variáveis que devem ser analisadas antes de se tomar qualquer decisão, especialmente quando o assunto envolve diretamente um produto ou serviço que será uma solução a se adquirir ou vender, mas poucas empresas, e também pessoas, se dão ao trabalho de pensar, analisar todas as possibilidades, conectar as informações e então decidir, colocando o mercado em estagnação e impedindo que todas as empresas venham a se desenvolver.
Tomar a melhor decisão é inviável para a maioria das organizações, ainda mais quando seus funcionários são seres adestrados que só sabem processar ordens e não conseguem aliar duas informações distintas, o que aponta claramente para a incapacidade plena da empresa e de todas as pessoas que ali se encontram, por isso seus produtos e serviços são meras cópias irrelevantes do que já existe.
Por esta razão é que a inovação não acontece em determinados mercados, que invariavelmente são recheados de cópias e mesmices tão repetitivas que não se criam caminhos para novas oportunidades, mas sim âncoras que não permitem o desenvolvimento e atrasam cada vez mais toda a sociedade em favor da mediocridade elevada à enésima potência como padrão.
Então a inteligência, cada vez mais rara e pouco utilizada em todo seu potencial, vira um artefato de luxo, e também é vítima da exclusão deturpada pela ignorância que domina empresas por completo e contamina o mercado de tal maneira que as próprias pessoas ficam com dúvidas a respeito de investimentos em estudos e as organizações passam a deixar de lado qualquer oportunidade de treinar seus colaboradores, que já chegam às empresas sem a menor condição de aprender por causa do padrão que infecta a sociedade e inviabiliza a formação das pessoas.
Com isso muitas outras variáveis vão se somando e cada vez mais as empresas, e o mercado como um todo, vão ficando para trás diante da concorrência global que gera a necessidade de desenvolvimento contínuo em todas as áreas, especialmente do conhecimento e inovação.
Junto a isso é possível verificar que a empresa passa a ser um organismo que interage com outras organizações, fornecedoras ou distribuidoras e até mesmo concorrentes, conectando-se verdadeiramente com a razão pela qual uma empresa existe e deixando que o ambiente interno seja vivo e possa dar aos colaboradores uma noção muito maior do universo corporativo que permite a conexão de pessoas em qualquer localidade do planeta.
Mas somente isso não é suficiente para que as tomadas de decisões sejam geradoras de inovação contínua, muitas vezes é preciso contar com a história que a empresa construiu para colocar no mercado produtos e serviços diferenciados, não apenas como mero instrumento de troca monetária com os clientes, mas com a visão de uma solução para que o consumidor tenha seu desejo atendido e a empresa possa futuramente desenvolver ainda mais o que já produz hoje.
Também é fato que as organizações que só tomam decisões sobre preço não tem nada a acrescentar ao mercado, pois seus produtos e serviços são frutos de mera cópia da concorrência e sequer alcançam projeção global, pois no seu próprio mercado já não há clientes interessados, e os investimentos em comunicação não passam de propaganda enganosa que tem como foco principal ludibriar o consumidor e sequer oferecer um relacionamento humano, pois para estas empresas, e quase todo o mercado, o cliente é apenas um número irrelevante que será substituído pelo próximo da fila.
Com isso é possível observar claramente o porque de poucas empresas servirem de exemplos interessantes, invocando a curiosidade inteligente que abre novas oportunidades para as organizações, que cria relacionamentos entre pessoas no contato consumidor empresa e se faz valer do aprendizado contínuo aplicável no mundo real dos negócios, sem culpar o concorrente por ser melhor e fazendo por merecer a relevância e o estabelecimento de suas atividades por um ciclo de vida muito maior com a excelência como mínimo a oferecer em cada uma das áreas.
Só que também é preciso aliar as decisões organizacionais com a realidade do mercado, e quando a própria sociedade não se interessa pelo aprendizado tudo está praticamente perdido, pois a ignorância gera apenas o discurso vazio de direitos sem a contrapartida das responsabilidades, então surgem desvios de conduta que elevam a corrupção e o engodo ao nível máximo de exemplo positivo, sendo esta exceção que domina as decisões locais em praticamente todos os níveis, prejudicando as empresas que se esforçam para se desenvolver e habilitar aos seus colaboradores treinamentos que venham a colaborar com o desenvolvimento contínuo, e não mais o adestramento que assola a sociedade e torna cada pessoa uma marionete controlada pela ignorância e injustiça.
Além desta condição é preciso observar que também existe sempre o jogo em que um dos lados sempre quer levar vantagem, revelando um comportamento corrupto e que prejudica a todos, pois se um mercado está repleto de exemplos assim jamais terá como se desenvolver, pois as empresas não investirão mais no desenvolvimento, as pessoas ficarão reféns de ofertas pífias e não terão condições de fazer com que mais pessoas participem do processo de inovação, pois são a exceção que nos mercados inteligentes é a regra.