13 de junho de 2013

Marketing na diferenciação inteligente das organizações

Jamais copiar o concorrente é uma ação inteligente que deve ser mantida na cultura organizacional, deixando espaço para que estratégias, produtos, serviços etc. da concorrência sejam sim estudados, mas com a finalidade de trazer novos conhecimentos para a sua empresa, pois ao meramente copiar a empresa entrega de bandeja uma vantagem ainda maior para o concorrente, que já conhece perfeitamente as suas ações usadas e ainda consegue alcançar uma excelência sobre as demais empresas.
Usar a cópia como ação estratégica é entregar o mercado de presente para o concorrente, pois a cultura da sua empresa é totalmente diferente daquela em que um conceito, modelo, estratégia etc. é aplicado na outra empresa, levando-se em conta todas as variáveis e também a organização como um todo, envolvendo também o mercado, seus consumidores, fornecedores, distribuidores e concorrentes que se transformam no organismo que oferece oportunidades às empresas.
Além disso é preciso que os estudos e pesquisas sejam devidamente delineados, não como porta para copiar o que o concorrente faz, mas como a ampliação da visão organizacional e o estabelecimento do autoconhecimento real dentro das empresas, da capacidade evolucionária e adaptativa às mudanças do mercado, comportamento do consumidor e desenvolvimento tecnológico que abre novos campos de estudo que refutam ou corroboram os anseios das empresas naquilo que tange sua produção.
Mas ao invés disso a maioria das empresas é preguiçosa demais para pensar, preferindo copiar o concorrente, trazendo o modelo pronto para uma organização que sequer tem fundamentos, criando assim abismos intransponíveis quando o assunto é o relacionamento, tanto interno quanto com o cliente, evidenciando as debilidades de tal maneira que a única opção para estas empresas é encerrar suas atividades.
Também é evidente que a sua empresa sempre pode tomar como exemplo um concorrente, desde que seja para diferenciar-se, trazendo cliente diferenciados para sua base e fornecendo-lhes produtos e serviços que proporcionam experiências completamente distintas daquilo que se encontra na concorrência, mas isto só acontece quando todas as áreas estão precisamente conectadas e envolvidas sob a mesma cultura, um dos princípios básicos para a existência de qualquer negócio.
Por outro lado muitos acham que a empresa por si só já é suficiente, não precisam do consumidor ou de colaboradores que pensem, por isso não realizam os investimentos necessários para um atendimento excelente e se tornam cada vez mais ineficazes e completamente comprometidos com um sistema meramente reprodutivo daquilo que não funciona.
Com estas ocorrências é preciso observar que todas as empresas vão ter que lidar com problemas, as comuns vão encará-los como situações sem solução, e isto não é um problema, pois todo problema é uma oportunidade para se aprender e evoluir, criar e inovar, saindo da curva da mesmice que tolhe a capacidade intelectual dos colaboradores diariamente, transformando-os em funcionários que só funcionam e nada mais, chegando ao cúmulo de serem tratados como recursos humanos da empresa, comprovando apenas que para os gestores tudo é passível de posse, incluindo clientes e colaboradores.
Então as razões erradas fundamentam estas empresas, que apenas repetem suas ações eternamente, e desta maneira desaparecem do mercado, especialmente na atualidade onde tudo fica muito mais evidente e o concorrente não precisa mais estar ao lado, mas que se analisarmos a história já é possível ver que a globalização já ocorre há muito mais tempo do que muitos perceberam, pois as nações já vêm realizando este modelo de comércio há séculos ou  chegando aos milênios.
Mas também existem aqueles que jamais conseguirão enxergar que as trocas entre as nações já existem há muito, por isso sempre tomarão suas decisões sobre uma única variável, pois é o que lhes resta e o consumidor inteligente sabe que a última variável a se analisar é o preço, mas indo na contramão as empresas comuns lutam por preços e nada mais, o que as leva a sumir do mercado tão rápido quanto apareceram, aparecendo muito mais em mercados onde novas empresas são abertas e fechadas em uma proporção assombrosa e negativa, já que sequer há estrutura local para a manutenção da empresa recém aberta.
Desta forma a tecnologia também irá influenciar diretamente a maneira como as empresas se inserem no organismo que substitui o mercado e coloca em evidência a derrubada de fronteiras desnecessárias entre a organização e seu próprio mercado, mas que para muitos ainda é uma verdade, pois sentem medo de evoluir e só conseguem achar que com o preço já podem oferecer produtos e serviços de alto nível, uma utopia que muitos acreditam, mas são poucas as empresas que conseguem alcançar os 20% de clientes que realmente trazem receita para a organização e mantê-los satisfeitos por muito tempo.
Nesta espécie de jogo é preciso que as próprias empresas aprendam a lidar consigo mesmas, que não deixem de investir em tecnologias essenciais para o desenvolvimento da organização, que invistam em treinamentos que realmente desenvolvam as habilidades individuais de cada colaborador, ao contrário do que as empresas comuns fazem, que é investir para treinar o ponto fraco dos colaboradores, deixando de aproveitar o tempo para diferenciar-se e cair na mediocridade por conta própria, sem perceber que o tempo deve ser aproveitado para desenvolver a habilidade de cada colaborador e não transformá-los em máquinas que fazem as mesmas coisas, mas que é o discurso daqueles que ainda contam com o departamento de recursos humanos.