12 de julho de 2013

A estabilidade interna e a manutenção da excelência organizacional em Marketing

Contar com ambientes internos estáveis é fundamental para que a organização mantenha a excelência alcançada e ainda a leve a níveis mais altos, preferindo ir em busca do reconhecimento merecido ao invés de tornar cada uma das ações da empresa excessivamente mecanizada.
Para muitas empresas o ambiente caótico permite que a criatividade seja explorada, levando em conta que a estabilidade gera uma estagnação, quando na verdade as empresas que apenas saem fazendo sem saber ao certo o que estão produzindo logo viram piada para o mercado e perdem a credibilidade por basear todas as suas escolhas na mediocridade e ignorância.
Saindo da incapacidade organizacional de se lidar com o mundo real das empresas medíocres é possível trazer um ambiente estável que seja altamente comprometido com o desenvolvimento, deixando de lado as imbecilidades baseadas apenas em números de vendas, que são estabelecidos sem o menor conhecimento, advindos de alucinações daqueles que sequer entendem o que seus achismos significam.
Enquanto muitas empresas se deixam aprisionar exclusivamente em números de vendas existem as organizações inteligentes que se relacionam com o consumidor, trazendo-o para dentro da empresa e incentivando sua participação mais ativa no que toca à elaboração de inovações, o que leva estas empresas a obter um resultado positivo muito mais estável e crescente.
Então o que se evita é o excesso de vendas sem o devido respaldo posterior por parte da empresa, algo comum nos mercados irrelevantes, devido à característica do uso indiscriminado da propaganda enganosa como estratégia principal.
Pode-se também notar que as empresas inteligentes não promovem seus produtos ou serviços apenas com foco imediato, criando e fazendo-se valer de uma estratégia que vai encontrar nos desejos dos consumidores um parceiro para as decisões que prolongam ou encurtam os ciclos de vida, e este é um ponto que não é vislumbrando pelas demais empresas.
Mesmo assim a diferenciação da empresa já se inicia em sua cultura, onde as pessoas podem se comunicar e fazer valer a troca de ideias, opiniões e sugestões, para que no final deste processo consigam obter a melhor resposta que se transforma na solução entregue ao cliente.
Além disso há também uma preocupação direta na manutenção do relacionamento com o cliente, bem como na estabilização da redução da rotatividade de colaboradores, que jamais será igual a zero, mas pode se aproximar se a empresa for inteligente o suficiente para saber que suas atividades podem ser encerradas se mantiverem sempre a troca como fonte de renovação, que não as deixa atingir um nível de qualidade mínimo e então gera a insatisfação do consumidor.
Logicamente poucas empresas vão conseguir lidar com um programa que venha a formar uma parceria da organização com seus colaboradores, pois muitas empresas ainda se dizem donas de funcionários, do mesmo jeito que o fazem com os maquinários usados para produzir, então ao notarem um defeito fazem a troca, e sempre, sem exceção, os tais defeitos são ideias que geram desenvolvimento, pois estas empresas são preguiçosas demais para evoluir e acabam mantendo sempre as pessoas com a mentalidade ditatorial na gestão.
Isso também aponta para um equívoco comum que acontece quando a empresa não se percebe como altamente descartável para o consumidor, pois quando a pessoa deseja mudar ela simplesmente vai até o concorrente mais próximo, que se não for dominado pela ignorância fará o máximo possível para fazer com que esta nova parceria formada não se encerre rapidamente.
Também é evidente que as empresas inteligentes sempre inovam continuamente, mas quando o deixam de fazer se tornam comuns, acabam perdendo o momento de mercado e seus clientes migram para o concorrente, e isto pode vir a acontecer com todas as empresas, mas apenas aquelas que sabem que isto pode ocorrer é que se preparam para evitá-lo, sem criar prisões para consumidores ou colaboradores, investindo continuamente no desenvolvimento de soluções e aperfeiçoando seus modelos administrativos sem deixar a excelência alcançada se perder no tempo.
Por esta razão as empresas inteligentes possuem histórias, construindo-as diariamente e mantendo sempre a atenção àquilo que é relevante, não se deixando levar por modismos e achismos, priorizando a conexão das áreas para o desenvolvimento de produtos e serviços, além de proporcionar o melhor relacionamento com o consumidor em cada encontro com as pessoas.
Desta forma a empresa passa a valorizar muito mais o relacionamento, tanto interno quanto com o cliente, sempre trazendo as informações mais recentes para seus colaboradores, mas também levando a cada área tudo o que é imprescindível para seu funcionamento e atualização, contando com canais de comunicação desenhados para favorecer a geração de ideias ao invés de meramente levar e trazer palavras vazias e desconexas da realidade, como ocorre na concorrência.