15 de julho de 2013

Marketing e o uso da criatividade, diferenciação e visão de mercado

A capacidade de inovação das empresas é proporcional à liberdade criativa de seus colaboradores, contando sempre com o envolvimento de todas as áreas em processos que geram novos projetos, propostas e soluções que venham a satisfazer o cliente e deixem as portas das oportunidades futuras abertas de maneira inteligente e visível.
Empresas inovadoras não abandonam seu passado, tampouco se esquecem de manter seus pés no presente vislumbrando o futuro, conectando o máximo de conhecimentos sob a ótica que traz ao mercado produtos e serviços diferenciados que atendam aos desejos de seus consumidores.
Mesmo assim muitas empresas relutam e até afirmam que seus clientes não sabem o que querem, deixando evidente o modelo ditatorial de gestão que impede que as pessoas pensem, escravizando seus clientes por meio daquilo que chamam de fidelidade, expandindo continuamente a ação de domínio que não gera desenvolvimento já que o cliente não o necessita.
Isto revela um sistema pútrido que domina empresa medíocres e que se deixam estagnar em qualquer nível de desenvolvimento, especialmente deixando que a única diferença de seus produtos e serviços seja o preço, já que eles são facilmente encontrados na concorrência e nada tenham a oferecer realmente.
Com este fator único de separação dos concorrentes, que estas empresas acham que seja um diferencial, é inviável analisar o produto ou serviço pelas demais características, evidenciando apenas que o mercado tem apenas mais do mesmo, excetuando-se pelo preço tudo é idêntico e fruto de cópia sem imaginação.
Este modelo reside em mercados onde o conhecimento não é devidamente desenvolvido para proporcionar mais soluções, mas sim dar ao consumidor apenas um volume sem significado ao se comparar com mercados inteligentes e que baseiam suas atividades em inovação e desenvolvimento individualizado.
Por esta razão é que a globalização acaba evidenciando cada vez mais as individualidades das empresas quando seus produtos e serviços são disponibilizados em cada mercado, deixando que o consumidor encontre soluções de verdade, que são desenhadas para um público-alvo muito bem compreendido e que exige a diferenciação em todos os níveis.
A partir deste ponto todas as empresas inteligentes trabalham com delimitações que permitem usufruir das informações de maneira muito mais efetiva, distribuindo-as e conectando-as ao mesmo tempo em que suas próprias áreas geram projetos, ideias e inovações em conjunto.
Para as poucas empresas que pensam há um mercado muito mais interessante para se atuar, tomando suas decisões com a responsabilidade que lhes cabe e entregando aos colaboradores as condições ideais para que aproveitem seus conhecimentos e experiências para criar soluções.
Mas isto requer uma percepção de realidade diferente, e que, por incrível que pareça, aponta para o mundo de forma pura e simples, abandonando os achismos e ilusões de que para uma empresa ser reconhecida basta existir, além de tratar cada um de seus colaboradores da melhor maneira possível.
Isto também coloca em ação um relacionamento interno que beneficia o contato com o cliente, ainda mais quando a entrega de informações é influenciada pela clareza e rapidez, sem o desespero natural daqueles que não param para pensar e saem fazendo qualquer coisa só para dizer que não estão parados.
É possível ver também que as empresas que saem produzindo sem razão acabam desaparecendo rapidamente, pois o mínimo que o cliente espera de uma empresa é a qualidade, mesmo este conceito sendo subjetivo e envolva o emocional que faz com que uma pessoa escolha esta ou aquela empresa.
Talvez por não compreenderem que as decisões dos consumidores são sempre emocionais é que ainda existem empresas que relutem em fazer o seu trabalho, estudando o mercado, o comportamento do cliente e todas as variáveis que se transformarão na mensagem que a organização quer passar ao consumidor, e que invariavelmente não são trazidas ao ambiente ou diálogo por exigir conhecimento e sabedoria em seu uso.
Obviamente existem aqueles que não acreditam que o cliente sempre faz escolhas emocionais, e por isso tentarão distorcer conceitos para se favorecer em meio ao desespero que os assombra diariamente, pois sequer acreditam no que dizem, tampouco são capazes de aprender e vivem em seus universos cheios de ilusões eternamente.