29 de julho de 2013

Marketing na tomada de decisões e competência organizacional dentro do relacionamento e satisfação dos clientes

O número de decisões tomadas pelas empresas, seus colaboradores, clientes e concorrentes sempre deve estar vinculado à essência do desenvolvimento, deixando para trás a estagnação e usufruindo do conhecimento disponível e que também conta com a facilidade de acesso às informações da atualidade, bem como no diálogo entre as pessoas e que definem muitas das tendências que serão encontradas em forma de produtos ou serviços.
Mercados voltados à excelência sempre mantém o desenvolvimento como a constante que se movimento para oferecer soluções cada vez melhores, alinhando sua produção com sua capacidade e trazendo ao ambiente interno a oportunidade de que seus colaboradores criem inovações e ideias diferenciadas na forma de produtos ou serviços.
Isto requer um preparo com o qual poucos mercados são capazes de lidar, pois a naturalidade com que a zona de conforto se instala em certas organizações faz com que a concorrência também se contamine com a estagnação, deixando espaço suficiente para que as empresas inteligentes ajam.
Dentro desta percepção também é evidente que toda a gama de variáveis que se conecta em um projeto faz parte do conhecimento que gera soluções, com o auxílio da melhoria contínua que parte de um nível de excelência que faz com que a empresa seja reconhecida pelos seus clientes e concorrentes.
Até aí é possível que muitas empresas tentem agir de forma coerente, mas poucas irão contar com pessoas devidamente preparadas para lidar com a integração de visões diferentes que existem dentro das empresas em suas respectivas áreas, e que pode colocar em xeque as ações futuras.
Indo além desta visão é preciso que a empresa saiba analisar os cenários do mercado, das efeitos de suas escolhas e de como o cliente interage com a organização, ponto que revela o nível de compromisso existente no relacionamento da empresa com as pessoas e demais organizações.
Isto coloca em ação um novo modelo de avaliação das decisões, que vão mais afundo nas escolhas e seus impactos internos e externos, sem deixar que as dificuldades sejam tratadas como impossibilidades, mas sempre tendo em vista aquilo que a empresa é capaz de fazer.
Mas enquanto isso acontece a maioria das empresas prefere ludibriar seus clientes, pois toda decisão tomada não tem como ponto de partida o relacionamento interno e com o consumidor, mas somente o interesse exclusivo em aumento de vendas indiscriminado e utópico, fundamentado pela ignorância que faz a empresa achar que o mercado é composto por prateleiras de pessoas sem fim.
E é desta forma que as empresas vão perdendo sua credibilidade diante dos clientes, pois se os deixam isolados após a compra é fato que jamais foram bem-vindos pela organização, e é isto que acontece nos mercados em que tudo é feito de forma mecânica e cíclica.
Diante do desafio que é o equilíbrio organizacional em prol da excelência é necessário observar que as empresas já são desestruturadas quando vão buscar no mercado as mesmas pessoas que já se encontram em seus ambientes, comprovando que aquela organização não serve para o mercado, tampouco para as pessoas.
Isso faz com que muitas falácias sejam declaradas como verdades absolutas, criando um sistema pútrido em defesa das mentiras que assolam mercados e os fazem perder a competitividade, a não ser que você concorde que uma empresa que tem uma troca de funcionários a cada três meses seja referência positiva, o que de fato faz surgir a mitologia de que o turnover é natural e faz parte daquele negócio, quando no fundo é apenas um jeito de as péssimas empresas usar mão-de-obra por tempo determinado e depois descartá-la facilmente, sem compromisso algum com as pessoas.
Este fator revela que alguns mercados são completamente infectados por afirmações vazias que mostram o quanto é previsível a ação vampiresca de certas empresas, passando de organizações para um drive-thru onde as pessoas são mercadorias.
E com este modelo é fácil entender a insatisfação das pessoas, tanto colaboradores quanto clientes, ampliada ainda mais quando os produtos e serviços não demonstram o apreço que a empresa deve ter pelas pessoas, especialmente porque estas organizações não lidam com seres humanos, mas com máquinas que devem ser adestradas e fazer o que as empresas querem.
Por isso mesmo é que os clientes buscam a concorrência o mais rápido possível, principalmente se a sua percepção com relação à outra empresa for valiosa, o que não é difícil quando a empresa faz por merecer seu reconhecimento, não se transformando numa ilha isolada e que tem como único objetivo produzir qualquer coisa para qualquer cliente.
Se as empresas fossem inteligentes conheceriam seus clientes, mas teriam como princípio o conhecimento a respeito dos colaboradores que colocam em contato com os consumidores, para reduzir ao máximo a falta de compreensão do diálogo que ocorre e tomando a decisão de manter ou não um cliente inadequado em sua base ou deixando-o ir à concorrência o mais rapidamente possível.