19 de julho de 2013

O conhecimento como base de business intelligence nas organizações em Marketing

De nada adianta uma empresa contar com os sistemas de business intelligence mais avançados se as pessoas que estão em suas áreas não conseguem usar o cérebro, o que é uma verdade e faz com que as organizações passam a desacreditar as inovações propiciadas por aqueles que pensam.
Muitas empresas investem em sistemas cada vez mais avançados, que têm como premissa dar condições para que as decisões sejam tomadas com facilidade, analisando em um período muito mais curto uma gama de variáveis quase infindável, mas o que acontece na verdade é justamente o oposto, pela falta de conhecimento dos colaboradores e também pela megalomania das empresas.
Isto revela o empobrecimento intelectual que infecta muitos mercados, ainda mais quando o discurso é mais importante do que a prática, revelando que todos os envolvidos no processo só pensam em enganar as outras pessoas, começando pelos seus colegas da empresa, alcançando o cliente e também o mercado.
Este tipo de ação acontece pela incapacidade de as empresas em lidar com as informações da forma correta, abordando-as do jeito errado, achando que contar com um software mais novo tudo é resolvido, quando na verdade é possível encontrar empresas gerenciadas com papel e lápis que são muito mais atraentes para o cliente.
Também é evidente que os portadores do desconhecimento irão alegar que nenhuma empresa é gerenciada com tecnologia tão defasada quanto papel e lápis, só que diariamente é possível encontrar inúmeros exemplos, basta que você observe com atenção quando em contato com uma empresa, se é que o conceito dela está muito claro e devidamente alinhado com o mundo real.
Mas além disso é preciso que a empresa conte com colaboradores muito bem preparados, e é aí que a maioria das organizações passa por apuros desnecessários, baseando suas contratações em volume ou peças de reposição, pois a sociedade que as cerca é um estoque infindável de pessoas, que são vistas como peças.
Então cada decisão da empresa não depende única e exclusivamente do software que se usa, senão seria possível deixar que a empresa, controlada por micos amestrados, funcionasse por si só, já que não seria necessário pensar com um conjunto de variáveis muito maior, mas sim criar um processo que se repetisse e fosse implantado na mente daqueles micos através da repetição exaustiva, e que no fundo é o que ocorre em muitas empresas, deixando o consumidor muito mais insatisfeito em pouco tempo.
Por isso é interessante que a empresa conte primeiro com cérebros que funcionem do que com sistemas que tragam o máximo de informações, gráficos ou relatórios em um simples clique, e, por incrível que pareça, é o que menos ocorre, evidenciando ainda mais as poucas empresas que são referência local e global.
Outro ponto que interfere diretamente na composição de uma organização que atenda aos clientes é a estruturação de treinamentos sem foco no adestramento de pessoas, e este é o diferencial que faz com que o cliente seja compreendido, o que é raro quando o assunto é contato com as empresas, mesmo que elas contem com um sistema que tem em seu nome inteligência de negócios (business intelligence), mas que pouco faz efeito por ser acessado por aqueles que não entendem as informações, criando situações equivocadas e que dão ao consumidor a certeza de que aquela empresa não merece sua atenção.
E com isso é possível verificar que não são os volumes elevados de informação que determinam o êxito ou não de uma ação organizacional para com seus clientes, mas o relacionamento das pessoas, sua capacidade em conectar a diversidade e observar que o comportamento do consumidor sempre é mensurado no passado, dando indícios daquilo que pode ser feito, e por isso entra em foco a necessidade de sempre se contar com pessoas bem preparadas para entender o que se encontra gravado em um banco de dados para então conseguir dialogar com o cliente, passo fundamental para o início, continuidade e até fim do relacionamento com o consumidor para qualquer empresa no planeta.