24 de julho de 2013

O uso inteligente dos canais de comunicação em Marketing para o desenvolvimento organizacional e de relacionamento com o cliente

O melhor canal de comunicação para se usar é aquele em que seu cliente se encontra, mostrando que a diversidade de mídias disponíveis para dar continuidade ao relacionamento, ou até iniciá-lo, não devem ser tratados por modismos vazios, considerando-se cada veículo como uma ferramenta adequada para enviar a mensagem aos consumidores e dizer-lhes que a empresa está viva de uma forma além do mero contato efetuado.
Normalmente a maioria das empresas não compreende a maneira de uso de seus canais de comunicação, comprometendo suas ações e ligando-as diretamente aos modismos onde o consumidor não se encontra, passando a discursas que este ou aquele meio de comunicação não funciona, que não traz resultados ou fez a empresa perder clientes, quando na verdade a empresa sequer conversou com seus consumidores para saber se era viável ou não efetuar a troca do meio de comunicação.
Isto releva um semiamadorismo que infecta muitos mercados, ainda mais quando o que a empresa oferece, seus produtos e serviços, não são compreendidos plenamente durante a elaboração de uma campanha, e então o resultado é pífio, mas a culpa é do veículo escolhido e não daqueles que sequer pensaram antes de fazer.
Com isso o resultado natural é o péssimo desempenho da ação, associada também ao não recebimento da mensagem da empresa, que, por incrível que pareça, não chega ao cliente e fica perdida em meio aos mais variados estímulos que os consumidores recebem diariamente.
Esta prática equivocada acontece porque as empresas não estudam seus clientes, tampouco mantém contato real com eles, imaginando que estes produtos, clientes, estão em uma prateleira parados e disponíveis quando a empresa precisar, e que por isso não precisam ter conhecimento que a empresa ainda mantém atividades no mercado.
E é assim que diariamente muitas empresas perdem clientes e não sabem a razão, e muitas delas não fazem questão de saber, algo que parece ilógico, mas é o que mais acontece, devido à crença das prateleiras de clientes sempre abarrotadas e intocadas pela concorrência.
Também fica claro que o resultado negativo é fruto daquilo que não existe internamente, e que reduz as chances de qualquer produto ou serviço chegar até os clientes, pois se a comunicação entre as áreas não é exercida nenhuma ação para com o consumidor será bem sucedida, especialmente ao se levar em conta a competitividade existente no mercado global e a disponibilidade de produtos e serviços que as empresas inteligentes ofertam em qualquer região.
Existe também o idioma utilizado no envio da mensagem, pois a empresa deve manter um diálogo com o cliente e não criar oportunidades para sua concorrência ao fazer uso de linguagem que não se encaixa com aquela usada pelo público-alvo, colocando novamente em foco a necessidade de se treinar muito bem os seus colaboradores para que no contato entre as duas partes não fiquem dúvidas ou certezas de que o cliente será valorizado no concorrente.
Ao mesmo tempo é preciso que a empresa também adapte o seu idioma interno sob o mesmo foco, mesmo que as áreas possuam termos diferenciados em suas atividades quotidianas, o que não deve impedir que as pessoas consigam compreender umas as outras, e este é o ponto que deve contar com um equilíbrio bem ajustado.
Após o balanceamento do idioma interno é preciso levar em conta que as informações contidas na mensagem sejam relevantes, e este é outro desafio que faz com que exista a redução ou aumento de conflitos, pois cada área enxerga a informação sob uma ótica diferenciada, e este é o fator que coloca em pauta o equilíbrio empresarial toma forma, permitindo que a empresa se desenvolva ou fique eternamente ancorada em um passado onde nenhuma área pode conversar com a outra, tampouco fazer sugestões que levarão a organização a atender aos desejos de seus clientes.
Logicamente é possível manter um conjunto organizacional por meio do diálogo direto entre áreas e seus respectivos colaboradores, expandindo a diferenciação, criando ideias que colocam a empresa na vanguarda de mercado e deixam que as oportunidades se apresentem, principalmente se cada um dos colaboradores conseguir entender o que o cliente diz e deseja.