27 de agosto de 2013

A diferenciação integral das empresas inteligentes e o seu relacionamento com o desenvolvimento das habilidades individuais dos colaboradores em Marketing

Se você quer que sua empresa seja medíocre contrate colaboradores com o máximo de vícios disfarçados de experiência, para que não tenha que treiná-los ou, muito menos, investir no desenvolvimento de uma habilidade, deixando tudo a cargo do departamento de recursos humanos, enquanto sua concorrência investe em treinamentos e traz para o ambiente interno pessoas com habilidades úteis e que fazem a diferença para o consumidor.
A maioria das empresas é viciada na mera reposição de peças, tratamento dado às pessoas e que até passa despercebido em alguns casos, mas esbarra na criação de perfis que se baseiam na montagem de uma mercadoria e são estruturados para que os colaboradores sejam adestrados de tal maneira que ficam incapazes de saber o que estão fazendo, pois a única instrução é seguir os processos sem questionar.
Este modelo é tão comum que o mercado se encontra inundado de pessoas incapazes de se livrar das imposições do adestramento, e quando o fazem são descartadas por não seguirem o perfil que o departamento de recursos humanos deseja.
Isso acontece porque as empresas não se desenvolvem, e também não buscam fazê-lo para que não tenham que enfrentar as inovações, ideias e sugestões das pessoas, já que acham que a empresa deve apenas funcionar, expressão elevada ao mais alto nível nas referências a seus funcionários, pois eles apenas funcionam de acordo com os processos.
Depois da seleção do melhor adestrado as empresas passam a continuar seus processos normalmente, sem inovar, criar ou diferenciar-se do concorrente, e por isso o mercado se encontra infectado por produtos e serviços tão similares, e que não levam a lugar algum senão a manutenção da mediocridade.
E é este engessamento que se espalha como um vírus que impede que haja um desenvolvimento real, que a melhoria contínua seja compreendida, assim como inúmeros conceitos que são destruídos pela incapacidade das pessoas em entender o que cada conceito diz, e que recai sobre a inabilidade em sair do lugar ou se livrar dos cabrestos.
Mas do outro lado ficam as empresas inteligentes que não contratam por contratar ou apenas para preencher seus quadros de funcionários, e é aí que reside a inveja e a tática vil da culpabilidade imposta a quem se diferencia e faz por merecer o reconhecimento, prática tão comum que aponta para a perpetuação da mediocridade em todas as direções, e aí as próprias instituições de ensino são contaminadas de tal modo que os cabrestos já são colocados assim que as pessoas pisam dentro delas, para evitar o risco da criatividade ser desenvolvida ou para que as ideias diferentes já sejam abolidas do planeta, dando início aos adestramentos que tratam as pessoas como commodities.
Além disso é possível enxergar a falta de competitividade que infecta os mercados, suas empresas e alcança a criatividade das pessoas, afastando toda e qualquer ideia que saia do senso comum, passando até a ser criminalizada ao não repetir o que os outros fazem, enquanto que nos mercados inteligentes o oposto é o pretendido e desejado.
Então a diferenciação traz aos mercados inteligentes as melhores oportunidades, pois se as empresas não precisassem se desenvolver não seria necessário que outras fossem fundadas, do mesmo jeito que estudos e pesquisas se manteriam distantes das pessoas e não seriam analisadas de verdade, já que a suposta utopia da perfeição teria sido alcançada.
Mas muitas pessoas acham que esta ideia medíocre é a realidade, fato que não o é, a não ser que você queira que sua empresa não tenha ideias novas, que pense e invista em estudos e pesquisas, tornando-se a reprodutora perpétua das mesmas coisas e ainda lute para que todas as pessoas virem reféns das ações mecânicas que abolem as personalidades individuais.
E nesta mesma hora você pode observar ao seu redor que muito do que é feito diariamente não passa de um processo mecânico, sem diferença do primeiro ao último minuto em que se produz, e é neste instante que as pessoas já não bem-vindas quando pensam e questionam, e isto se reproduz no início dos processos de contratação, pois as respostas que não são encontradas nas pranchetas das empresas são julgadas erradas.
Após esta simples observação é que se pode fazer a conexão entre as atividades que devem ser transferidas às máquinas da empresa e aquelas que são destinadas às pessoas, mas poucas empresas são capazes de organizar as tarefas de tal forma, ainda mais quando vivem na mediocridade e não olham para o lado ou para frente, pois estão preocupadas demais repetindo o passado e produzindo o que sempre fizeram sem ao menos saber se os seus clientes assim o querem.
A mediocridade dos mercados existe para dar mais espaço para as empresas inteligentes, que não impedem as pessoas de pensar e trocar ideias, investindo em treinamentos de habilidades e deixando que todas as áreas possuam um foco bem definido e que satisfaça seus clientes continuamente, principalmente por não contratar peças de reposição, mas seres humanos que possuem personalidades únicas e vão contribuir para o desenvolvimento da sociedade, dos produtos e serviços da empresa e do relacionamento mais humanizado.