1 de agosto de 2013

A diferenciação na cultura local e das empresas como base para o desenvolvimento em Marketing

Por mais que a tecnologia se desenvolva rapidamente as empresas sempre dependerão das pessoas, de seus conhecimentos e habilidades, que tornam a criatividade viável.
Mesmo assim muitas organizações relutam e não investem em treinamentos da forma inteligente, comprometendo assim todo o seu potencial produtivo.
Mas também é sabido que a geração de ideias e soluções das empresas está atrelada ao negócio no qual ela atua, e desta maneira poucas empresas são inteligentes para contratar seus colaboradores.
No fundo o que acontece é a infecção pela cultura da mesmice, partindo de uma base em que todos os seres humanos são idênticos, como se fossem cópias perfeitas que se encaixam num perfil.
Esta utopia domina as organizações incompetentes de maneira ampla, colocando as pessoas como peças que podem ser repostas ou substituídas, algo que não ocorre em uma análise inteligente do ato em questão.
Obviamente existem discursos de que tudo pode ser trocado, e é aí que as pessoas também são incluídas indiscriminadamente, pois também se deixam levar por este modelo mecânico e que dá à sociedade um caráter meramente reprodutor de mesmices.
Por esta razão é que as empresas da atualidade sofrem com a falta de criatividade, mas ao mesmo tempo se esquecem de que são elas as responsáveis pelo atual cenário.
E com isso todos os produtos e serviços ficam cada vez mais parecidos, para não se dizer idênticos, e é assim que as empresas agem com relação às pessoas em seus viciados processos seletivos.
Este comportamento faz com que a inteligência também seja tratada como se fosse uma commodity, já que na mente brilhante dos falsos gestores tudo pode ser comprado, mas estes se esquecem que não podem ir até a esquina mais próxima e comprar meio quilo de conhecimento.
Do mesmo modo é possível encontrar ainda a elevação das incompetências em detrimento às competências, invertendo-se aqui a lógica das empresas inteligentes, já que as demais não pensam, apenas produzem e nem sabem o motivo.
Então o mercado passa a se infectar cada vez mais com modismos que possuem um ciclo de vida tão curto que sequer têm tempo para marcar sua presença na história.
Também é preciso salientar que é isto que ocorre diariamente com muitas pessoas, evidenciando-se aí o modelo mecânico de substituição, que é encarado como normal e até recebe o nome de turnover.
Logicamente não é isso que deve acontecer em um mercado relevante e que conta com pessoas que pensam, e que ficam cada vez mais raras e se aproximam da extinção, pois a maioria se deixa tratar como uma peça à disposição das empresas.
Diante deste cenário é necessário observar que este modelo que transforma tudo em comum elimina as individualidades das pessoas, bem como suas personalidades, e é por isso que os perfis são amplamente usados, para que as pessoas já sejam tratadas como bens materiais das empresas, mesmo que estas não assumam diretamente, mas o fazem quando alegam que possuem recursos humanos.
Isto revela também a formatação pela qual os mercados irrelevantes se deixaram afetar, preferindo fazer tudo sempre da mesma maneira, perpetuando as ações e ideias de tal modo, que é praticamente impossível vislumbrar um cenário positivo em pouco tempo.
Ainda assim chegarão aqueles que evitam pensar e dizem que as regras do mercado são estas, mas eles se esquecem de que um mercado que não pode evoluir jamais será competitivo, pois, assim como os seres ruminantes, tudo o que é construído sempre se repete e destrói as chances de evolução, comprometendo o futuro das empresas, pessoas e da região.