7 de agosto de 2013

A inteligência organizacional no conhecimento e relacionamento com seus clientes em Marketing

Os colaboradores da sua empresa são seus primeiros clientes, mas poucas organizações são capazes de compreender o que isso significa, tampouco sabem que este é um dos fatores que influencia diretamente no relacionamento com o consumidor.
Para muitas empresas seus colaboradores são apenas máquinas adestradas com foco na produção, e o mesmo vale para seus clientes, já que estas organizações criam ciclos viciosos ao invés de se diferenciarem da concorrência.
Isto ocorre porque as empresas têm uma visão, falsamente estratégica, imediatista, sem estudos e pesquisas que façam com que seus produtos e serviços sejam interessantes para seus colaboradores e, consequentemente, para seus clientes.
Também fica claro que estas empresas não despontam no mercado como vanguardistas ou referências em termos de inovação ou excelência, o que é facilmente observável e se encaixa nos modelos de gestão em que tudo é visto como substituível e de fácil aquisição no mercado.
Esta visão distorcida também trata as pessoas como peças a serem usadas e descartadas, gerando um ciclo de rotatividade que reduz a chance de aperfeiçoamento da empresa, dos produtos e serviços que ela coloca no mercado e também no aprofundamento da relação interna que gera a fidelização.
Outro ponto interessante é que estas empresas ainda tratam os clientes como entidades a serem fidelizadas, não compreendendo que na atualidade é a empresa que é fidelizada na vida do consumidor.
Obviamente existem organizações, e são muito raras, que compreendem que clientes e empresas devem formar parcerias, e por isso investem de maneira inteligente no relacionamento interno, sendo que o efeito colateral é a excelência no atendimento ao consumidor final.
Percebe-se então que poucas empresas estão preparadas para encantar seus colaboradores, e é aí que residem os diferenciais que geram ideias inovadoras, trazendo novas percepções sobre a relação da empresa com seus clientes e também com aquilo que produzem, atraindo a inovação ao invés de rejeitá-la.
Desta forma todas as ações das empresas são humanizadas, e passam a contar com pessoas lidando com pessoas, desde o ambiente interno até a venda, pós-venda ou pesquisas, mas que só produzem resultados positivos quando não há a intenção, por parte da empresa, de se levar vantagem.
Então tudo isso acaba se encaixando na cultura local, que influencia diretamente o nascer das empresas, bem como todo o funcionamento de suas ações, e é neste ponto que todas as variáveis convergem para um foco natural, só que poucas empresas estão aptas a lidar com pessoas e usufruir de suas experiências, conhecimentos e formações distintas e únicas.
Mas também é preciso que as empresas tenham em mente que cada ser humano do planeta é único, mas ainda assim existem organizações que insistem em tratar todos da mesma maneira, fazendo-se valer de treinamentos que não agregam nada às habilidades dos colaboradores ou incentivam sua criatividade.
Ainda é possível se notar que este modelo que tem como premissa tornar a tudo e a todos em objetos comuns não abre espaço para as diferenças, tampouco para o uso do conhecimento em qualquer nível, pois tudo é feito com base nos achismos vazios e manipulados negativamente, onde pessoas são peças e só precisam apertar botões como micos amestrados.
Com isso fica evidente que a empresa não é fonte de inovação, muito menos faz uso do conhecimento, aproveitando-se do ato do copiar para manter suas atividades.
Neste mesmo momento é preciso notar que as empresas inteligentes conseguem estabilizar suas atividades em um nível de excelência que abre caminho para o desenvolvimento, deixando que seus colaboradores sempre tragam novas ideias e sugestões para a organização, seus produtos e serviços.
Além disso estas empresas tomam para si suas responsabilidades, e este é outro diferencial que faz com que os próprios colaboradores tenham um posicionamento diferente com relação àquilo que produzem, e então passam a ser os primeiros clientes da empresa.
Isso dá um tom diferenciado às ações empresariais, toda a estrutura é voltada ao desenvolvimento, os investimentos são efetuados da forma mais proveitosa e assertiva, além de ter nas pessoas as fontes de criatividade que determinam os rumos que a empresa deve seguir, contando sempre com a participação direta dos consumidores para o aproveitamento máximo de todas as informações relevantes ao negócio e às próximas interações da empresa com seus clientes.