16 de agosto de 2013

A responsabilidade organizacional sobre o treinamento inteligente de seus colaboradores em Marketing

Uma empresa que não coloca a si própria à disposição de treinar seus próprios colaboradores não pode reclamar dos resultados quando passa a sua responsabilidade para uma empresa que presta o serviço de treinamentos, pois uma organização que não conhece seus colaboradores não irá conhecer também seus clientes, e deixa de fazer sentido para o mercado em muito menos tempo do que acha.
Treinar colaboradores só é possível se a empresa os conhecer de verdade, deixando para trás os modismos e abolindo o auto engano que surge quando a organização engana a si própria com os adestramentos motivacionais que chamam de treinamento.
Isto acontece sempre nas empresas que sequer sabem a razão pela qual existem, colocando em seus ambientes, e consequentemente hierarquias, pessoas totalmente despreparadas e que se acham soberanas e possuidoras das suas equipes, tornando todo e qualquer treinamento ineficaz.
Além do treinamento mal elaborador estas empresas também se ancoram em terceirizações completamente errôneas, deixando para outra empresa a sua responsabilidade, e é aí que a insatisfação dos consumidores cresce sob a visão deturpada de que não há uma explicação, que na verdade é a falta de responsabilidade assumida pela própria empresa quanto ao seu autoconhecimento.
Isso também demonstra que estas empresas são meras reprodutoras de mesmices, impedindo que as pessoas saiam dos trilhos que lhes são impostos no ato da contratação.
Outro fator interessante é que estas empresas não conhecem de fato seus colaboradores, e as desculpas surgem tão rapidamente e são tão infantilizadas que podem servir como piadas para as pessoas, já que a culpa sempre será do tempo ou da falta de dinheiro para se investir, só que muitas empresas investem em treinamentos e no conhecimento de seus colaboradores sem se utilizar de somas astronômicas, comprovando que elas pensam antes de agir.
Este modelo que visa o uso do conhecimento também aborda seus colaboradores como seres humanos, e isto pode até parecer algo natural, mas não o é porque as empresas estão preocupadas demais em funcionar do que atender aos desejos dos clientes através de colaboradores muito bem preparados.
Então todas as ações destas empresas são baseadas no uso e descarte pleno, revelando que os objetos em questão serão adestrados, esgotados e depois jogados no lixo ou então colocados nas fatídicas reciclagens que nada mais são do que novos adestramentos.
Com isso a abertura ao pensamento e desenvolvimento de ideias e soluções fica submetido às caixas lacradas que se disfarçam de organizações, reduzindo ao máximo o número de informações que podem melhorar o relacionamento interno e com o consumidor, e então o efeito é o péssimo relacionamento.
Só que ainda assim muitas empresas ainda relutam em assumir suas responsabilidades, e então passam a terceirizar tudo sem qualquer critério, especialmente o que é parte do cerne de seu negócio, e que faz muita diferença quando em contato com o consumidor, e a visão destas organizações é limitada por cabrestos que elas próprias se colocam para evitar o desenvolvimento ou encontrar oportunidades.
E os resultados obtidos são cada vez mais evidentes, o consumidor migra para o comércio através da internet por não ter mais paciência de ser maltratado continuamente e ser visto apenas como um cofre a ser esvaziado o mais rapidamente possível.
Obviamente o chamado comércio eletrônico receberá cada vez mais adeptos, especialmente porque as empresas estão com preguiça para treinar seus colaboradores em busca de um atendimento inteligente, e que vai do além do mero receber o cliente e deixá-lo sair com um produto ou serviço adquirido, só que a maioria das empresas acha que o relacionamento é apenas receber o dinheiro do cliente e nada fazem para evitar que seus negócios encerrem suas atividades rapidamente.
Por outro lado existem as outras empresas que conseguem ter responsabilidades e fazem esforços diários para melhorar o atendimento e relacionamento com cada um de seus clientes, não caindo na armadilha de achar que todas as pessoas são iguais e que devem receber o mesmo tratamento.
E com este comportamento diferenciado as empresas ainda conseguem manter suas atividades presenciais com seus clientes, partindo para novos modelos de treinamento que englobam inicialmente o autoconhecimento, o conhecimento a respeito de seus clientes e colaboradores, para então personalizar cada treinamento sem mecanizar a relação entre as pessoas, abrindo espaço para que as informações transmitidas e trocadas sejam compreendidas pelos dois lados, prolongando o relacionamento e também aprendendo a lidar com as ferramentas mais recentes para o comércio e relacionamento com os consumidores, partindo da excelência e fazendo-a melhorar continuamente.