6 de agosto de 2013

Marketing na administração do conhecimento e sua aplicação no relacionamento com os clientes

Quando a sua empresa sabe investir fica mais fácil de se relacionar internamente e com seus clientes, gerando uma interdependência de oferta e demanda inteligente e que beneficia a ambos os lados.
Empresas com vícios não investem nas áreas mais sensíveis, tampouco sabem que determinadas atividades estão ligadas diretamente à excelência e passam toda a vida reclamando dos concorrentes e clientes.
Isto é tão comum em certos mercados que a relação direta entre o despreparo das empresas, seus colaboradores e consumidores fica mais evidente e prejudica todo e qualquer desenvolvimento.
Mas tudo fica ainda mais interessante quando estas empresas acabam por criar um ciclo vicioso em que elas enganam a si próprias, fazem o mesmo com seus colaboradores e clientes, e ainda assim não se abalam.
Esta pode parecer uma utopia ou delírio para aqueles que não conseguem enxergar a realidade, e sequer sabem que existe a relação pútrida entre a trindade formada.
Também é óbvio que muitos se apegarão aos discursos em que a empresa deve se alinhar com a cultura local, mas isto não significa sacrificar a história organizacional, tampouco piorar só para se adaptar.
Só que para as empresas irrelevantes e coadjuvantes de mercado é mais fácil partir para as práticas recheadas de armadilhas ao invés de fazer por merecer um reconhecimento positivo, banalizando suas ações e se refugiando sob as mais esdrúxulas desculpas.
Este comportamento retira a dignidade das empresas, e é isto o que se oferece ao cliente, que, por incrível que pareça, é até uma proposta adequada da organização, pois ao mesmo tempo em que existem empresas sem escrúpulos, também existem clientes assim, fechando um ciclo com colaboradores de mesma cultura.
Então o que ocorre em certos mercados nada mais é do que o ciclo natural, onde as referências se baseiam em enganar o outro o máximo que se puder, mas que fica dissimulada para "proteger a cultura".
Desta maneira é possível observar que neste território, que pode se alastrar por países ou continentes, tudo é concebido para culpar quem trabalha, que faz por merecer reconhecimento e que se relaciona dignamente com as pessoas.
Com isso as empresas inteligentes passam a contar com ações que visam entregar aos seus clientes mais do que produtos ou serviços, deixando que as experiências também façam parte da geração de valor que faz o consumidor querer voltar a se encontrar com a organização futuramente.
Isto também traz uma percepção diferenciada do relacionamento, e o contato humanizado é valorizado integralmente, pois é dele que surgem ideias, propostas e soluções inteligentes.
Ao mesmo tempo as empresas também conseguem estabelecer suas ações de forma muito mais efetiva, trazendo para dentro da organização a visão, desejo e conhecimento dos clientes, abordando cada assunto com uma perspectiva diferenciada e que amplia a gama de soluções a se oferecer.
Obviamente muitas empresas deixam a desejar quando o assunto é criatividade, pois passam a maior parte do tempo investindo seus recursos no local que não faz a menor diferença para o cliente.
Com isso muitas empresas com menos recursos conseguem manter um relacionamento com o cliente muito mais verdadeiro e que contribui para um desenvolvimento organizacional muito mais preciso do que sua concorrência.
Mas para que isso aconteça é interessante analisar como os investimentos em relacionamento com o consumidor não são focados exclusivamente na comunicação e seus mais variados veículos ou canais.
Então a empresa passa a se organizar para transformar o ambiente interno em um gerador de experiências que geram ideias, inovações e soluções, que vão ao encontro dos desejos de seus clientes, principalmente porque aproveitam o relacionamento para ouvir as pessoas e colocar diante delas colaboradores humanos.
É óbvio que isto chega a parecer o que de fato ocorre, mas não é o que acontece de verdade, e por isso a insatisfação dos clientes aumenta exponencialmente.
Também é fácil constatar que nos mercados pautados pela média tudo é feito para não funcionar como deve, e isto transforma aquela localidade em mera fornecedora de matéria-prima sem valor agregado.
Outro fator que chama muito a atenção é a falta de compromisso das pessoas para com suas atividades, reflexo direto daquilo que as empresas procuram, e até criam perfis neste molde, e quem não se encaixa é descartado, colocando em evidência a falta de visão das empresas e de quem as comanda.
Além disso os mercados acabam comprometidos pela sua ineficiência elevada ao ponto mais alto, e que transforma a tudo e a todos em coisas comuns, idênticas e sem valor.
Desta maneira a criatividade é banida das empresas, e mercados, que se deixam corromper, tendo na inércia estática o máximo de movimento, o que é um paradoxo insolúvel e incompatível com o mercado global que tem na competitividade seu desenvolvimento garantido.
Só que certos mercados não são conduzidos para funcionar, então o ambiente, e cenário, caótico é a oferta dos falsos gestores, deixando sempre no jogo da culpabilidade a oportunidade para adestrar pessoas.
Então o adestramento se consolida através de concepções onde quem produz e faz por merecer o reconhecimento é marginalizado, impedindo que haja a melhora e que tudo se mantenha confuso e inoperante.
Esta ação é dominada pela incompetência tratada como o néctar do qual todos devem se aproveitar, quando na verdade os resultados positivos só ocorrem quando há um esforço que sai do comum e coloca em prática todo o aprendizado, aliando-o ao conhecimento e experiências que geram ideias.
Por isso mesmo existem territórios em que pensar é um crime, traçando objetivos obscuros e ditatoriais dentro das organizações e minando as oportunidades para se manter a mediocridade no patamar mais elevando.
Enquanto isso o mercado global se desenvolve através da competitividade e diferenciação, baseando as relações organizacionais com seu relacionamento humanizado, criativo e favorável às soluções que se pode oferecer, deixando que as experiências individuais sejam usufruídas e criem uma parceria entre cliente e empresa.
Ao mesmo tempo são construídas bases sólidas que não se transformam em âncoras, ou impedem que cada colaborador pense por si, investindo em treinamentos da maneira correta e compreendendo que sem o relacionamento humanizado não é possível evoluir.