12 de agosto de 2013

Marketing no uso inteligente das informações, com a elaboração e desenvolvimento de produtos e serviços desejados pelos clientes

O acesso facilitado ao grande volume de informações não significa conhecimento, mas muitas empresas insistem em tratar o acesso como conhecimento, atestando que são incompetentes demais para conectar duas informações e filosofar sobre as oportunidades que elas proporcionam, tendo na falta de preparo de seus colaboradores o fator que as leva ao abismo que decreta o final de suas atividades no mercado.
Muitos acham que o excesso de volume de dados e informações já são suficientes para o êxito, e consequentemente o sucesso, de uma organização no mercado, sem levar em conta suas possibilidades associativas, conexões e aplicações viáveis e geradoras de ideias inovadoras.
Por esta razão fica evidente que pessoas e organizações despreparadas sempre tratarão o mero acesso aos bancos de dados como conhecimento, só que as informações ali contidas estão desconectadas, sem a obviedade da aplicação direcionada a esta ou aquela área, nesta ou naquela ideia.
Isto deturpa o que um ambiente organizacional pode proporcionar em matéria de soluções, pois de nada adianta acessar uma informação ou um agrupamento desordenado delas sem o conhecimento para conectar e fazer valer a inteligência que traz para a empresa, seus colaboradores, clientes ou mercado uma inovação.
Mas esta prática desvirtuada da realidade é facilmente encontrada nas empresas que não investem em seu desenvolvimento, achando que de repente uma solução cai dos céus e resolve o problema, colocando em foco o despreparo existente em todos os níveis hierárquicos.
Então surgem também os achismos infundados que deixam claro o despreparo destas empresas, fazendo dos discursos de acesso às informações uma ferramenta para manipulação, distorcendo conceitos e não tendo qualquer menção sobre os resultados que a empresa pode conquistar se trabalhar de verdade.
Deste jeito o jogo do engano mútuo, efetivado pelos colaboradores e suas empresas, é disseminado como uma doença que prejudica todo o mercado, pois quanto menor o número de concorrentes, pior é a qualidade dos produtos e serviços ofertados, alcançando um nível tão baixo que esta contaminação se aproxima do monopólio, mesmo que o mercado tenha 5 ou 6 empresas daquele setor.
Isso também traz outras desvantagens para o mercado e seus clientes, pois o primeiro fica fragilizado e é engolido pelas empresas globais que atuam em seu desenvolvimento e os segundos ficam viciados em produtos e serviços tão ruins que esperam que as empresas mais desenvolvidas e avançadas se rebaixem para operar naquela região.
Além disso toda a estruturação de trabalho é corrompida de tal maneira que as empresas, mesmo quando querem, não podem evoluir, sequer tornar os treinamentos dos colaboradores mais inteligentes, pois o modelo de adestramento impera e tudo o que é feito não pode fugir àquilo que destrói o mercado e a vida das pessoas.
Com este posicionamento errôneo as empresas viram meras estruturas em que peças são respostas e substituídas continuamente, ainda mais quando a rotatividade de funcionários passa a ser encarada como algo do negócio, evidenciando que as pessoas daquela localidade não estão preparadas e também não desejam trabalhar, gerando outro viés que enfraquece ainda mais qualquer esforço para a melhora.
Também fica evidente que diariamente as empresas controladas por aqueles que se acham donos das pessoas ficam cada vez mais atrasadas, não se deixam abrir para as oportunidades e acham que um cliente conquistado irá comprar seus produtos e serviços até o fim da sua vida, pois agora este cliente é parte do patrimônio da empresa, assim como seus colaboradores.
E desta maneira estas empresas também se apegam exclusivamente às vendas para consumidores novos, deixando para trás ou até enterrados os que acompanham a empresa, por isso os investimentos elevados em comunicação, publicidade ou propaganda para prospectar e captar novos clientes em detrimento aos já fidelizados.
Só que esta não é a única ação repetida exaustivamente por estas empresas, elas também deixam a desejar no atendimento e relacionamento com o consumidor, principalmente por encararem estas ações como o ato de retirar o dinheiro do bolso do cliente no menor tempo possível.
Com a tomada desta ação o cliente é descartado prontamente, e de nada adianta tentar entrar em contato com a empresa, pois ela já possui as informações, não as utiliza e passa a fugir do consumidor através do atendimento de pós-venda, o que é totalmente compatível com os demais crimes que estas organizações cometem naquele mercado.
Enquanto isso ocorre as empresas que não se deixaram infectar fazem o seu trabalho, deixando que seus colaboradores pensem e hajam em favor do desenvolvimento mútuo da empresa e deles próprios, aproveitando-se dos treinamentos disponibilizados, trocando ideias com os demais colaboradores e conseguindo unir informações para transformá-las em produtos e serviços que proporcionem as melhores experiências para o consumidor, que posteriormente voltará a entrar em contato com a empresa e será bem-vindo, independentemente do conteúdo negativo ou positivo, demonstrando maturidade suficiente para ter consciência de que pode aprender continuamente, bem como associar informações e ter ideias diferenciadas e inovadoras.