20 de setembro de 2013

A elaboração e compreensão das métricas para a melhoria contínua das empresas em Marketing

Toda métrica que traz uma oportunidade de se melhorar é bem-vinda nas empresas inteligentes, trazendo uma noção cada vez mais precisa daquilo que deve realmente ser feito, desenvolvido, modificado ou até mesmo substituído completamente se não for relevante ao momento presente em que a empresa se encontra e disponibiliza aos seus consumidores seus produtos e serviços.
Sempre que uma pesquisa é coloca em prática existe a necessidade de que a empresa compreenda se há ou não validade no que se propõe a estudar, deixando muito óbvio que muitas métricas podem, e certamente vão, atrapalhar quem não sabe em que lugar se encontra e que rumo seguir.
Isto é muito visível nas organizações que acham que os estudos e pesquisas de mercado são modismos que de nada adiantam, e elas próprias não sabem que as ações da empresa estão equivocadas se não forem mensuradas adequadamente, seja por questão de qualidade ou satisfação dos clientes.
Logicamente existem muitas ações que podem, e até devem, ser medidas continuamente, mas poucas empresas estão atentas a este detalhe, tanto que por inúmeros momentos passam por dificuldades na geração de soluções para problemas que estão encrustados na cultura e deixam os concorrentes livres para conquistar uma fatia maior de mercado.
Também é necessário que a empresa consiga entender os impactos de cada métrica utilizada, pois se o interesse for medir para nada fazer é melhor nem se dar ao trabalho de medir, pois isto gera um novo trabalho que se mostra desnecessário ao não ter uma aplicação para se melhorar.
E, por incrível que pareça, esta é a ação de muitas organizações, que também tratam seus planejamentos anuais com a mesma intensidade, deixando que um estudo, pesquisa ou planejamento vire apenas um arquivo que jamais será consultado por dar trabalho para ser entendido.
Mas o que deixa o não uso de um estudo mais agravante é a urgência com que ele é tratado pelos gestores, atropelando decisões importantes, treinamentos de colaboradores, desenvolvimento de soluções e até mesmo a criação de produtos e serviços, que no fim farão falta porque o resultado do estudo se torna irrelevante.
Outro ponto a ser analisado com inteligência é a necessidade de se medir uma ação, processo, qualidade etc., principalmente se ele não for relevante dentro da estrutura organizacional, e que incrivelmente é o que mais é criado, alcançando um estágio em que tudo é e não é medido, pois as informações coletadas não são analisadas ou sequer levadas a sério, criando um sistema em que o excesso de informações prejudica a percepção daquilo que realmente impede o desenvolvimento e melhoria contínua da organização e tudo o mais que a pertence.
Desta maneira é possível verificar que sempre existe um ponto de equilíbrio para se medir o que a empresa faz, desde a geração de ideias, passando pela produção em si, alcançando o relacionamento com os clientes etc., o que só é possível com uma estruturação muito bem elaborada do projeto inicial que trata das métricas, para seja medido o que tem impacto na empresa, seja em seu resultado direto ou não, e evitando que os relatórios não sejam transformados em arquivos inacessíveis que são usados como enfeites ou ilusão de controle organizacional.