26 de setembro de 2013

Competência, visão e inteligência no relacionamento das empresas com seus colaboradores em Marketing

Empresas medíocres têm a mania de impedir que a criatividade adentre seus ambientes, gerando distorções na contratação de colaboradores, inviabilizando o contato entre as áreas e deixando que cada um de seus colaboradores, bem como suas respectivas áreas, sintam-se em um campo de guerra e que a pessoa ao lado é o inimigo a ser derrotado.
Os famigerados perfis são muito utilizados nas empresas que tendem a manter o status quo da incompetência e falta de conhecimento que as leva a desaparecer do mercado, partindo de premissas de que todos os colaboradores devem idênticos integralmente em tudo.
Isto revela um excesso de tentativa de controle, onde os gestores acham que todos os seres humanos do planeta devem ser iguais, incluindo-se aqui até a perda da personalidade, visando apenas deixar que a empresa funcione de maneira mecânica eternamente.
Além disso é possível encontrar empresas que ainda se apegam a moldes em que as pessoas devem se encaixar, chamando-os de perfil, só que em nenhum momento das entrevistas mecanizadas existe uma pergunta que venha a abrir espaço para que a própria empresa descubra se aquela pessoa pode ou não contribuir para a organização, trazendo novas ideias, outros conhecimentos, experiências etc., perpetuando a estagnação ao invés de dar um mísero passo à frente.
Este tipo de comportamento é defendido por todas as empresas incompetentes e que vivem mecanizando todas as suas ações, seja na linha de produção, atendimento ao consumidor, contato entre as áreas, reuniões, busca por novos clientes, geração de ideias etc., sem que se deem conta de que estão dando muito mais espaço para qualquer empresa inteligente se desenvolver e conquistar uma fatia de mercado melhor.
Ao mesmo tempo é possível encontrar as empresas que vão na contramão deste modelo arcaico e sem sentido, preferindo trazer para seus ambientes as pessoas que possam fazer a empresa se desenvolver do que manter o que já existe de maneira perpétua.
Isso também faz com que o relacionamento interno da empresa seja flexível sem perder o sentido e a razão de existir, pois cada um assume suas responsabilidades, conhece em que ponto todos estão conectados e que a geração de ideias é fruto de um conhecimento aprofundado, distribuído e que é complementado continuamente.
Mas não são todas as empresas que estão dispostas a aprender, pois muitas delas são dominadas por gestores que não sabem quem são seus colaboradores, que formam as equipes compostas apenas de números e não de ideias, revelando que o principal não é ter a oportunidade de se propor uma solução, mas repetir exaustivamente o que não faz o menor sentido.
Outro fator interessante é a incapacidade que domina os ambientes organizacionais estáticos, ainda mais porque as empresas têm preguiça demais para investir em treinamentos, e é aí que criaram os tais perfis, onde elas, empresas, acham que irão ao mercado e encontrarão na prateleira mais próxima o produto que precisam, já que todas as pessoas são fabricadas sob as mesmas condições e cumpre a função à qual a empresa busca, deixando ainda mais claro que o colaborar se encaixa ou não no perfil.
Se a sua empresa é inteligente ela própria se responsabilizará pelo treinamento ideal de seus colaboradores, deixando que o colaborador já adestrado fique para o concorrente, cometendo todos os erros em um ambiente em que tudo é baseado num perfil que tende a criar a ilusão de que todas as pessoas são iguais e que as peças produtivas podem e serão substituídas assim que derem defeito.