1 de setembro de 2013

Inteligência efetiva no desenvolvimento do relacionamento com os clientes em Marketing

A maior dificuldade das empresas está em se relacionar com os consumidores, sendo que este é apenas um dos efeitos da ineficiência interna que se instala quando os colaboradores são tratados como máquinas inseridas em um sistema reprodutivo permanente, criando mais obstáculos burocráticos no exercício das tarefas do que trazendo ferramentas que criam fluxos que facilitam a oferta de soluções, pois o modelo digestivo da empresa tem como única premissa consumir o mais rapidamente possível cada pessoa e depois descartar o que sobra.
Tudo o que dificulta o desenvolvimento é aplicado dentro das organizações comuns, que não se diferenciam e tampouco sabem o que estão fazendo, por isso é fácil definir que para uma empresa que não sabe o que está fazendo qualquer cliente serve, e é assim que muitas organizações ficam no mercado por breves períodos de tempo, especialmente quando as pessoas, colaboradores ou clientes, não possuem o devido conhecimento para compreender como o mercado funciona, mesmo que de maneira branda, e assim fazem escolhas com base em achismos implantados em suas mentes.
Como é de se esperar, as empresas inteligentes tomam para si a parcela mais interessante de consumidores, fazendo-os parceiros na identificação de oportunidades, elaboração de soluções e criando produtos e serviços que se encaixam perfeitamente em seus desejos, atendendo ambos os lados e deixando margem para que inovações sejam implantadas com o passar do tempo no desenvolvimento do que produzem.
Além disso é preciso compreender todo o organismo que se forma nos mercados inteligentes, onde as pessoas vão além do intuito de aquisição de produtos e serviços, envolvendo aí uma cultura diferenciada e que não se baseia exclusivamente no preço, mas faz parte de uma composição de valores que, quando agregados corretamente, satisfazem clientes e proporcionam novas oportunidades de um encontro entre os dois lados em uma aquisição futura.
Mesmo assim muitas empresas se apegam aos modelos digestivos de mercado, onde o interesse maior é retirar de cada pessoa o máximo de dinheiro no menor tempo possível, utilizando-se de propaganda enganosa e fidelizações escravistas que só acontecem em mercados irrelevantes e que extirpam toda e qualquer iniciativa de inovação.
Também fica muito claro que nestes mercados o interesse é meramente produtivo, tendo como processo seguinte a troca da produção pela soma em dinheiro seguida do descarte do cliente, já que a empresa não dá o menor valor às pessoas que a procuram, tampouco seus produtos e serviços são minimamente qualificáveis como satisfatórios, criando assim um ciclo vicioso que tem na dependência das pessoas o único trunfo, só que o consumidor não depende da organização, a não ser nas percepções onde a única variável visível esteja atrelada aos cifrões.