29 de outubro de 2013

A inteligência organizacional no estudo e desenvolvimento das ideias de seus colaboradores em Marketing

Cada ideia que contempla diversas áreas de conhecimento abre espaço para que seja lapidada por mais mentes, criando uma sinergia dentro da empresa e promove a integração dos colaboradores no desenvolvimento do conceito, bem como na subtração das arestas que se apresentam.
Lapidar ideias é um exercício conjunto que só é possível quando todos os envolvidos conseguem conversar, transformando a interlocução nativa em objeto de exploração e desenvolvimento do agrupamento de conhecimentos que geram ideias que, posteriormente, são convertidas em soluções.
Mas este exercício requer um nível de aprofundamento que ultrapassa a mera troca de informações ou percepções, criando-se aqui a necessidade de um alinhamento mental que abre novas possibilidades ao invés de, meramente, execrar a proposta.
Isto também é válido para o quotidiano organizacional, pois muitas empresas são inundadas com ideias e proposta que jamais saem do estágio inicial, principalmente por não conter em sua cultura o hábito do desenvolvimento.
Desta maneira fica mais fácil compreender o porque de poucas empresas servirem de referências para o mercado global, já que a maioria das empresas é criada para não sair do lugar, mantendo e perpetuando práticas que não alcançam resultados minimamente satisfatórios e que em pouco tempo tratam de eliminar a organização do mercado.
Por outro lado é preciso que a empresa tenha consciência de que muitas de suas ações tradicionais devem ser mantidas em sua cultura, não para criar paradoxos, mas para que a personalidade organizacional seja mantida ao mesmo tempo em que se adapta à contemporaneidade do mercado.
Deste modo é possível construir uma empresa que continua a aprender com suas ideias ao mesmo tempo em que as referências externas também evoluem e melhor se adaptam à realidade do mercado, saindo do estágio reprodutivo para entrar numa linha de pensamento mais ampla e com oportunidades a se aproveitar.
Só que as ações inteligentes vão além do desenvolvimento contínuo irresponsável, pois em dado momento a empresa estará oferecendo produtos ou serviços que ainda não são compreendidos pelos clientes, pois avançaram demais e se transformam em objetos descartáveis.
Da mesma forma é preciso que cada empresa também tenha em seu ambiente pessoas que questionem as ideias de um jeito inteligente, não para destruir uma criação de outros, mas para demonstrar que sempre existem áreas que devem ser muito bem pensadas antes de partir para a mera produção, e este é um fator que traz a oportunidade para que uma ideia se torne viável e ajustada ao universo contemporâneo em que se encontra.
Mas ainda hoje é possível encontrar aqueles que preferem eliminar a ideia do outro do que colaborador, pois é muito mais fácil destruir algo do que construir, e em certas culturas a maior especialidade das pessoas é acabar com tudo o que é feito por outra pessoa, assim como é de praxe enganar seu consumidor através da propaganda enganosa que infecta todos os meios de comunicação e deixa o mercado estagnado em uma época longínqua e produtora de commodities.
E enquanto muitas empresas ficam brincando com seus consumidores as organizações inteligentes continuam oferecendo soluções cada vez melhores, assim como viram alvos a serem combatidos por aqueles que apenas funcionam perpetuamente em um ciclo fechado que não leva a lugar algum senão o ponto de partida.
Todas as ideias devem ser devidamente analisadas, algumas serão descartadas, mas outras terão um destino diferente e levarão aos clientes da sua empresa as melhores experiências por intermédio dos produtos e serviços que atendem aos desejos, assim como são aptos ao desenvolvimento contínuo que dá a oportunidade de cada empresa continuar suas atividades no mercado por merecer.