11 de outubro de 2013

A relevância das mensurações e a aplicação do conhecimento obtido no desenvolvimento organizacional em Marketing

Quase todas as ações organizacionais devem ser medidas, mas para que este critério seja verdadeiramente aplicado é preciso que a empresa saiba exatamente o que é inerente ao negócio e aquilo que, quando medido, não traz benefício algum e ainda cria obstáculos para o funcionamento da empresa.
Saber o que deve ser medido é um ato encontrado em poucas empresas, pois normalmente o excesso de mensurações traz tanta confusão e ineficácia que as empresas absorvidas pelas estatísticas raramente encontra um ponto de fuga que as coloque no caminho adequado.
Isto acontece porque algumas pessoas acham que tudo deve ser medido, esquecendo-se de que esta regra só é válida se a empresa souber o que deve medir, e este é o ponto chave para que uma organização se desenvolva ou pare no tempo.
Como esta questão é diferenciada a cada empresa, já que todas contam com suas culturas únicas e individualizadas, é fácil entender porque muitas delas não se interessam por medir o que fará diferença no exercício de suas atividades, principalmente quando deixam que as mensurações tragam dados e informações irrelevantes, mas que mesmo assim ocupam muito espaço nas discussões que antecedem as mais importantes decisões a serem tomadas.
Desta forma o caminho ideal para se criar um indicador deve ser envolto pelo autoconhecimento organizacional, aproveitando-se dos dados para gerar a melhoria contínua, para aumentar a qualidade e satisfazer cada vez mais seus clientes, da mesma maneira que o ambiente interno deve contar com uma sinergia que favoreça também a satisfação dos colaboradores.
Mas esta sinergia não é fictícia nas empresas inteligentes, pois elas sabem que cada um de seus colaboradores é o cliente mais próximo com quem podem manter contato, partindo para uma ação que visa melhorar internamente para depois levar estes benefícios até seus consumidores finais, abrindo-se aqui a oportunidade para a geração e manutenção do relacionamento.
Por esta razão é que as mensurações só se tornam interessantes se trouxerem oportunidades em diversos formatos, deixando que as decisões sejam tomadas com fluidez ao invés de, de repente, mudar tudo, como acontece nas empresas que acham que uma solução aplicada já é suficiente para mudar um cenário e não investem no aproveitamento do tempo para se conectar com seus próprios colaboradores e dar-lhes as informações necessárias a respeito do que ela, empresa, está fazendo.
Medir por medir é a regra da maioria das empresas que não sabem sequer quem são e porque existem, deixando o mercado aberto e receptivo às organizações que construíram, e ainda constroem, suas histórias com estudos e pesquisas que se transformam em melhorias com a finalidade de satisfazer clientes antes dos concorrentes e sem investir sua dedicação em informações que não habilitam diferenciais em seus produtos e serviços.