20 de novembro de 2013

A integração dos conhecimentos dos ambientes internos e externos no desenvolvimento organizacional em Marketing

Muitas empresas se julgam conhecedoras dos ambientes externos que encontram diariamente, deixando claro que não possuem um autoconhecimento que as permita se desenvolver continuamente, fundamentando suas decisões exclusivamente nas exigências dos consumidores sem saber se a empresa é capaz de atendê-las, partindo então para a prática comum do empurrar a seus colaboradores toda a responsabilidade sobre decisões equivocadas e desconectadas da realidade.
Dentro das empresas sempre existe colaboradores, independentemente do cargo hierárquico que ocupam, que visam atrapalhar o êxito alheio, apossando-se de discursos vazios recheados de falácias e falta de informação real, utilizando-se de números distorcidos que lhes favoreçam e se alojem nas mentes daqueles que não pensam.
Este tipo de atitude é muito comum em mercados onde o consumidor é visto como um inimigo a ser derrotado, do mesmo jeito que cada colaborador também se torna inimigo dos demais, pois precisa eliminar quem possui conhecimento e tem êxito em suas colocações.
Desta forma toda a estrutura organizacional é comprometida e fica à deriva no mercado, não trazendo mais soluções inteligentes, mas apegando-se exclusivamente às proibições de qualquer informação e conhecimento que leve ao desenvolvimento ou a uma simples solução, independentemente de ela ser interna ou externa.
Com este tipo de comportamento é fácil compreender porque as empresas se encontram tão isoladas internamente e tentam desesperadamente se apossar dos clientes, partindo para ações ilícitas que visam manter as atividades em pleno funcionamento e onde as pessoas são apenas máquinas controladas que podem ser trocadas quando pensam.
Mas do outro lado ficam as empresas inteligentes, que possuem um autoconhecimento que as faz perceber que é necessário filtrar informações e integrar as áreas, sendo que esta integração é muito difícil quando os colaboradores não possuem discernimento suficiente para aceitar que podem melhorar, fato que está ligado à cultura de certos mercados de maneira tão profunda que a meritocracia é rechaçada e tratada como um desvio de conduta.
E neste modelo medíocre tudo o que a empresa produz não é digno de presença no mercado, muito menos deve chegar aos consumidores, tampouco deveria ser mantido na linha de produção ou no campo das ideias, colocando-se novamente uma distorção sobre a viabilidade, pois se pode ser feito será feito, mesmo que não gere um lucro suficiente para que a empresa pague todas as suas contas.
Só que mesmo assim estes mercados incompetentes são agraciados com poucas empresas que valem a pena ser conhecidas e entregam aos consumidores produtos e serviços de valor, mas como quase tudo nestes mercados é fruto de ações ilícitas, é muito provável que as empresas sérias paguem um preço muito mais alto do que devem, pois sempre existirão colaboradores que terão como missão destruir o que alguém construiu, já que a cultura na qual eles se baseiam é vil e não tem compromisso com qualquer ação que gere benefício a mais de uma pessoa.
Por estas razões é que as empresas inteligentes sofrem no ato de contratação, pois precisam conhecer muito bem quais são as pessoas que terão condições de tratar o cliente com a devida atenção, do mesmo modo que todas as suas produções sejam fundamentadas em valores que têm como consequência um lucro que torna viável a manutenção e expansão das atividades organizacionais que dão aos seus clientes experiências que os encantam e abrem a oportunidade para um novo contato.
Todas as empresas têm problemas, mas algumas são inteligentes ao ponto de encará-los como oportunidade de desenvolvimento, enquanto que as demais buscam alguém para culpar só para não resolver a situação, fruto de uma cultura organizacional que vem de pessoas vis e que não têm o menor interesse em permitir que o desenvolvimento aconteça em qualquer área, preferindo a mediocridade em detrimento ao aprendizado, uso e aplicação de informações para satisfazer pessoas e permitir que todos cresçam livremente.