7 de novembro de 2013

Marketing na cultura do uso e ampliação do conhecimento no desenvolvimento de produtos e serviços

Empresas bem preparadas contam com colaboradores bem preparados, formando uma parceria que se baseia na cultura do desenvolvimento contínuo de ambos os lados, aperfeiçoando cada solução ao longo do tempo, abrindo espaço para que as pessoas troquem ideias, tenham experiências que aproveitem melhor seus mais variados conhecimentos e façam com que sua empresa seja diferenciada ao tratar seus clientes como seres humanos.
A maioria das empresas trata seus clientes como se fossem máquinas produtoras de dinheiro, trazendo para seus ambientes colaboradores que também estão inseridos na mesma cultura pútrida e que faz com que um mercado contaminado pelo que há de pior perca credibilidade em âmbito global.
Mas como a preocupação destas pessoas, bem como de suas empresas, não é fazer o melhor, o mercado sofre com a ação de cópias indiscriminadas de produtos e serviços, pois as organizações medíocres não conseguem desenvolver nada por elas próprias, então aproveitam cada oportunidade para roubar o consumidor e seus concorrentes.
Isto faz com que o mercado fique infectado com um comportamento que torna mais difícil para as empresas inteligentes encontrar colaboradores que estão dispostos a trabalhar, deixando para trás a estagnação e promovendo continuamente um relacionamento de excelência para seus clientes, cativando-os ao mesmo tempo em que trocam informações e vão aperfeiçoando suas ações, produtos e serviços.
Também é relevante observar que as empresas sofrem ao buscar nos mercados medíocres colaboradores preparados, pois nestas localidades as pessoas não têm interesse em trabalhar e então a alta rotatividade vira um acontecimento comum, quando nos mercados inteligentes não o é.
Isso também demonstra claramente que as pessoas que abrem empresas no mercados medíocres não se preparam para lidar com todas as responsabilidades e cobranças existentes, tentando sempre encontrar um culpado por aquilo que elas próprias deixam de fazer, e neste caso nem mesmo as referências anteriores são compreendidas, pois a cultura da região não é ter conhecimento, mas prejudicar o vizinho que abriu uma empresa abrindo uma outra idêntica.
Desta forma todos perdem e não há como resolver esta situação rapidamente, já que uma cultura que valoriza a destruição do que os outros construíram é amplamente disseminada e inibe aqueles que querem trabalhar.
Mas também é possível observar que as empresas medíocres lançam no mercado seus funcionários que foram usados o suficiente e que agora dão defeito, pois na região sempre há mais deles, com os mesmos vícios laborais e a mesma durabilidade, transformando as pessoas em meras peças de reposição, por conta da falta de preparo com que cada um destes indivíduos se dispõe a viver passando de uma empresa para outra sem aprender e tornando-se a máquina que o setor em que ele atua precisa, sendo substituído em breve.
E deste jeito as empresas medíocres tentam enganar a si próprias através de seus adestramentos de colaboradores, aproveitando-se de vícios laborais comuns para transformar o mercado em uma fonte inesgotável dos mesmos produtos e serviços trajados de seres humanos, e é por isso que os famigerados processos seletivos são muito parecidos, pois a criatividade não é o forte destas empresas dominadas por pessoas mecânicas que se fecham dentro de caixas por medo de aprender.
Só que mesmo assim é possível encontrar empresas que vão no caminho oposto, que aproveitam cada instante para auxiliar seus colaboradores no aprendizado e oferecem as oportunidades para que as ideias expostas sejam devidamente estudadas, pesquisadas, analisadas e colocadas em prática quando viáveis, pois todas as áreas da empresa trabalham integradas e são maduras o suficiente para compreender que se uma delas não faz o que é necessário todo o restante está comprometido e fará clientes insatisfeitos muito rapidamente.