20 de janeiro de 2014

A diferenciação do relacionamento com o cliente na percepção de oportunidades futuras de mercado em Marketing

A ignorância faz com que as empresas medíocres se apeguem às metas de vendas de maneira desesperada e equivocada, sem oferecer aos seus clientes um relacionamento digno e que vai além do contato de compra, que incrivelmente é desconhecido por estas organizações que não têm nada de bom a oferecer a si próprias, aos mercados, à concorrência e aos consumidores, reduzindo o conceito de empresa a uma mera linha produtiva que apenas reproduz as mesmas coisas do mesmo jeito e para o mesmo fim.
Empresas inteligentes conseguem abolir a regra estúpida das metas, criando um ambiente favorável ao desenvolvimento de soluções, e que é um dos propósito principais que faz com que o consumidor retorne, saindo da mesmice do atendimento robotizado e aproveitando cada contato para transformá-lo numa experiência inesquecível às pessoas envolvidas ao permitir que o aprendizado mútuo seja claramente colocado em pauta.
Mas o que se encontra em mercados medíocres é o oposto, tentando criar um ciclo ineficaz daquilo que chamam de fidelidade e que não passa de uma prisão onde o consumidor é culpado por adquirir os produtos e serviços de uma empresa, tendo que permanecer ligado àquela organização sem nenhum benefício para ambos os lados, pois o cliente não adquirirá mais nada da empresa e a organização investirá em ações de comunicação para que a pessoa volte a comprar seus produtos e serviços sem sucesso.
Logicamente as mentes limitadas também se apegam facilmente às metas sem sentido, criando uma desordem e desespero coletivo em todas as áreas, como se apenas a troca de dinheiro por um produto ou serviço fosse a mantenedora das atividades organizacionais, voltando a um estágio em que tudo é feito por meio de ciclos hermeticamente fechados que não condizem com a realidade e ainda criam mais obstáculos para a relação entre empresas e clientes do que se pode imaginar inicialmente.
Isto também revela uma inércia negativa na administração das organizações, voltando repetida e perpetuamente às ações equivocadas e que afastam clientes, pois há uma preferência pela corrida desenfreada e caótica em busca da reconquista de um consumidor que já não estava mais presente após a finalização da primeira compra, mas que dificilmente é enxergada pelas empresas, pois elas estão fechadas atrás de suas limitações amplamente tratadas como diferenciais e que afastam os consumidores.
Além disso, também é preciso observar como estas organizações tratam seus colaboradores, que não passam de indivíduos comuns que devem se encaixar sob perfis onde o cérebro é inativado e apenas há uma sequência de atividades a se fazer que não abrem espaço para que suas percepções diferentes façam com que a empresa evolua, criando maior facilidade no exercício das tarefas e na criação de uma solução para o consumidor, novamente indo na contramão daquilo que se espera de uma empresa inteligente, fazendo com que as organizações diferentes se tornem escassas e mantenham um relacionamento inteligente com seus clientes, pois a venda é tratada como consequência de um trabalho que abre novas oportunidades no futuro, ao invés de fechá-las assim que a vítima é trancafiada em um processo de fidelidade ao qual ela dificilmente escapará por ser levada ao engodo rapidamente.
Por isso nenhuma empresa medíocre está preocupada com o relacionamento, pois para ela após a troca do produto ou serviços pela soma monetária já é encarada como tal, sendo mais eficaz se ainda obrigar o consumidor a estar preso àquilo que ele não deseja, mas que é prática comum dentro das organizações descartáveis e que impedem o desenvolvimento de um mercado ao não se diferenciarem de verdade, já que optam pela manutenção de práticas que só geram a insatisfação e se baseiam na quantidade de pessoas que as organizações trocam continuamente sem precisar se relacionar com os mesmos indivíduos novamente.
Desta maneira fica evidente que as poucas organizações inteligentes que existem não se apegam à insanidade das metas para realizar suas atividades, criando um conceito mais profundo e que envolve todas as áreas no trabalho que produz, sendo através de seus produtos, serviços, atendimento, relacionamento, soluções etc., já que sabem que a maior consequência de suas ações é o êxito que as dá a oportunidade de amanhã exercer suas atividades e receber futuramente os consumidores que desfrutaram das melhores experiências quando em contato com as organizações inteligentes.
Também é preciso que as empresas consigam manter seus níveis de excelência em desenvolvimento, algo que as faz pensar antes de agir, gerando em seus ambientes internos uma cultura que é voltada a criar soluções e sempre oferecer o melhor em tempo integral, cuidando de cada uma de suas ações com o devido respeito e atenção, criando maior empatia interna entre as áreas e tendo como reflexo direto um relacionamento diferenciado que proporciona novas oportunidades ao invés de encerrar um contato entre a empresa e o consumidor, como é de praxe nas empresas que adoram se livrar do cliente o mais rapidamente possível porque acham que o relacionamento é perda de tempo, colocando em foco a inabilidade em perceber que não há como se perder ou ganhar tempo, mas apenas aproveitar ou não as 24 horas dos dias que são iguais a todos os seres vivos com um cérebro em funcionamento.