27 de janeiro de 2014

A oferta de soluções, de maneira inteligente e diferenciada, nas melhores empresas em Marketing

A mediocridade faz com que muitos acreditem que teoria e prática são totalmente distintas, mas se esquecem de entender que se a prática se mostra diferente da teoria há um lapso entre ambos, pois a prática é o exercício do que prega a teoria, e a teoria se apoia na observação e tradução da prática em si para um roteiro daquilo que se deve fazer, trazendo, então, para ambos uma sinergia que as une e torna inseparáveis no universo daqueles que usam o cérebro para compreender o mundo à sua volta.
Muitas pessoas se apegam às falácias tão rapidamente que deixam de usar sua capacidade cerebral para entender o que ocorre, entrando em uma empresa acham que tudo já está resolvido e que suas tarefas podem ser tratadas como a repetição exaustiva de movimentos e apertar de botões, ao mesmo tempo em que se esquecem que se uma pessoa não compreende plenamente aquilo que faz poderá ser trocada por outra rapidamente, já que não agregará nenhuma inovação à tarefa, empresa e à própria vida.
Deste modo fica fácil observar como muitas empresas são baseadas apenas em fluxos perpétuos de produção da mesmice, preferindo pessoas que se encaixam em perfis onde pensar não é cogitado, muito menos dar uma opinião que venha a atrapalhar o status quo organizacional.
Isso também evidencia como todo o mercado local pode estar preso em sim próprio e sem a intenção de se desenvolver, mesmo que para alguns isto pareça ilógico e totalmente desconectado do mundo real que favorece o desenvolvimento de soluções de maneira contínua e que coloca a oportunidade de diferenciação nas mãos daqueles que são capazes de se livrar dos cabrestos ou trilhos.
Também é necessário observar que o cenário desolador se amplia quando as mentes limitadas são beneficiadas com o seu não uso, pois o adestramento das pessoas é tão bem executado que chega a ganhar o nome de treinamento, mas não abre a visão dos colaboradores para que usem a criatividade, já que isto não interessa à organização.
Obviamente as mentes extremamente limitadas ainda farão uso de inúmeras falácias para bloquear toda e qualquer ideia dos colaboradores, ainda mais quando ocupam cargos mais elevados e acham que as mudanças não alcançarão seus mercados, tampouco suas empresas e posições hierárquicas.
Desta forma tudo o que precisam fazer é manter os colaboradores inseridos num ambiente inerte e que apenas funciona, sem se diferenciar, sem dar oportunidade à criatividade e apegando-se a tarefa de transformar tudo em commodities, sem exceção.
E é deste jeito que as empresas passam a se apegar à falácia de que prática e teoria não se conectam, demonstrando total despreparo e até má fé de suas intenções no mercado, contando também com um grupo muito alto de colaboradores que se deixam corromper para não trabalhar ou ter que pensar, número que atinge 84% das pessoas.
Mas como ainda existem pessoas interessadas em diferenciar suas atividades, evoluindo continuamente e encontrando novas soluções, o mercado ainda se mantém ativo, ganhando diariamente novos produtos e serviços, cativando e encantando consumidores no mercado global que poderia ser mais competitivo se mais organizações pensassem e se dessem a chance de se desenvolver, indo na contramão daqueles que se dizem defensores dos colaboradores e que no fundo querem escravos que apertam botões e não pensem para não causar problemas por terem retirado os cabrestos.
Além disso é possível constatar que os adestradores também têm interesse em prejudicar o máximo possível as empresas, utilizando-se de manobras onde os colaboradores são levados a não produzir o que podem, muito menos são vistos como aptos a pensar e fazer por merecer o reconhecimento por uma ideia que venha a lhe trazer a chance de oferecer às pessoas uma solução, algo muito típico em mercados dominados pela mediocridade e que não podem ser levados a sério ao não priorizar o desenvolvimento integral, ao mesmo tempo em que um pequeno grupo de organizações ainda luta para se diferenciar da concorrência e levar ao mercado global mais do que meras commodities, saindo da ditadura estúpida que engessa o mercado e prefere adestrar as pessoas ao invés de ensiná-las a pensar e se desenvolver.
Teoria e prática são inseparáveis nos mercados inteligentes, onde as pessoas buscam gerar soluções e sabem que podem aplicar seus conhecimentos individuais únicos e experiências diferenciadas na construção criativa de uma proposta que trará benefícios a muitas pessoas, enquanto que nos mercados medíocres há apenas um eterno funcionar que o transforma em mero produtor de commodities, incluindo-se também as próprias pessoas, as ideias, conhecimentos etc., muito típico dos cenários onde pensar é crime e ter uma empresa que ofereça produtos ou serviços também.