15 de janeiro de 2014

As referências de qualidade e aprendizado contínuo das empresas em Marketing

A forma como a empresa lida com a qualidade define aquilo que ela pode oferecer a seus clientes, pois um produto ou serviço entregue pela metade não contém qualidade alguma, tampouco é digno de chegar ao mercado, mas como é fácil encontrar o oposto nos mercados medíocres é necessário compreender também que se a sua empresa se julga inteligente ela não o é enquanto levar ao consumidor menos do que o prometido, apegando-se num discurso falacioso e baseado na propaganda enganosa que, por incrível que pareça, muitos clientes gostam.
Levar aos consumidores os melhores produtos e serviços é a base da cultura das empresas inteligentes, que aproveitam todo o seu potencial para reconhecer e compreender que o seu público-alvo, independentemente de qual seja, deve sempre receber o melhor que a empresa pode produzir, criando-se aqui uma consciência organizacional que enxerga a realidade e a entende profundamente antes de vender seus produtos ou serviços.
Mas esta percepção racional é exclusiva das empresas inteligentes que sabem atender aos desejos de seus clientes ao se relacionarem de maneira mais humana interna e externamente, aprendendo com seus concorrentes ao mesmo tempo em que não os copiam descaradamente, exercício que é difícil de se executar quando a organização não sabe quem ela é e o que faz no mercado.
Deste jeito o autoconhecimento é a ferramenta de conexão da empresa com o ambiente que a cerca, do mesmo jeito com que o relacionamento com o consumidor se estende além do contato para uma venda ou compra, algo que ainda é corriqueiro nas empresas medíocres que não sabem porque perdem clientes, mas os tratam como se fossem cofres a se esvaziar o mais rapidamente possível para desocupar o lugar para o próximo, além de chamar esta ação de relacionamento.
Então o descarte contínuo de clientes não se dá exclusivamente àqueles que estão fora da organização, começando a eliminar os colaboradores que fazem sugestões e dão uma oportunidade às soluções diferenciadas e inovadoras, mas que vão de encontro àquilo que a empresa acha correto.
Obviamente é preciso que a empresa inteligente saiba que pode aprender a todo instante, especialmente se contar com colaboradores inteligentes e que não se prendem sobre trilhos cíclicos sob túneis hermeticamente fechados, exigindo das pessoas apenas o uso do conhecimento que possuem e associando-os as experiências únicas que possuem, mesmo quando uma mesma formação é encontrada, saindo da formatação do comum em que as pessoas funcionam e por isso são chamadas de funcionárias, repetindo exaustivamente as mesmas coisas, do mesmo jeito e ritmo.
Outro fator importante é a capacidade das empresas inteligentes em se diferenciar e não deixar prender por modismos para alcançar outros públicos-alvo, preferindo aumentar sua base de clientes de maneira gradativa ao poder oferecer a excelência como princípio básico da construção de seus produtos e serviços, levando-se em conta o relacionamento humanizado e aprimorado através dos aprendizados que se apresentam em cada oportunidade de contato, independentemente da natureza do contato.