18 de fevereiro de 2014

A sabedoria na relação das empresas com as informações e conhecimentos voltados ao desenvolvimento contínuo em Marketing

Saber o que fazer com uma informação é mais importante do que possuí-la, trazendo ao conhecimento já obtido novas percepções e maneiras de se criar uma solução sem que o excesso de informações tome conta do ambiente e faça com que a desatenção anuvie as mentes e deixe para os concorrentes inteligentes as oportunidades que o mercado oferece às organizações que sabem exatamente quais são seus propósitos no mercado local e global.
Toda informação tem como premissa a sua utilidade, seja para usá-la, armazená-la e até mesmo descartá-la diante daquilo que ela oferece, criando assim um pensamento organizacional que flui em busca de soluções e não se apega àquilo que não faz o menor sentido para a empresa por ter sua aplicação prática inviável.
Mas muitas organizações preferem se encher de informações sem aplicação real, criando um sistema interno que leva aos seus colaboradores o que não lhes proporciona o pensamento e geração de ideias e, consequentemente, soluções, atrapalhando o desenvolvimento e mecanizando todos os processos.
No mesmo instante é possível constatar que as empresas inteligentes trabalham de forma equilibrada o que é mecânico e o que é humano, tendo em seus processos uma linha muito bem definida sobre a integração do relacionamento, tanto interno quanto com o consumidor, que faz uso de roteiros e que também traz a fluidez no contato que permite que o cliente e o colaborador consigam dialogar sem que o primeiro ache que está diante de uma máquina.
Isto também traz a necessidade de uma empresa compreender como trabalhar com as informações, quais são suas relações internas que viabilizam a geração de ideias e soluções que aprimoram o relacionamento e não o tornam completamente engessado e ofensivo à inteligência do consumidor, como ocorre diariamente nas empresas medíocres que enxergam o cliente como um inimigo que atrapalha sua inatividade e processos mecânicos de existência.
Desta maneira é imprescindível que uma organização saiba exatamente quais são seus objetivos e razões para existir, principalmente quando a diferenciação se torna cada vez mais escassa nos mercados medíocres e os produtos e serviços ficam cada vez mais iguais que se tornam indiferentes para o consumidor, sendo escolhidos apenas pelo preço e não por aquilo que devem oferecer de benefícios, banalizando a produção, geração de ideias e o trabalho humanizado, pois para oferecer as mesmas coisas só é necessário uma linha de reprodução da mesmice irrelevante para o consumidor.
Informações e conhecimentos devem ser usados para gerar soluções e viabilizar um desenvolvimento contínuo das pessoas e suas respectivas empresas, deixando um cenário apto ao relacionamento com o cliente e diferenciando-se do atendimento de mera troca de dinheiro por um produto ou serviço tão comum nos mercados medíocres abarrotados pela mesmice que impede as empresas de se desenvolver e melhorar integralmente.