24 de março de 2014

A criação de soluções e a adaptação das empresas à competitividade global em Marketing

Criar soluções é um exercício pouco praticado em algumas culturas, principalmente quando a preferência por tratar com desdém o que outra pessoa criou é muito mais simples e já incorporado às práticas que inviabilizam o desenvolvimento mais amplo e efetivo em todos os níveis, tornando a preferência por barreiras burocráticas a constante que abomina o conhecimento e inteligência para a manutenção da mediocridade plena.
Encontrar uma solução para um problema, que é uma oportunidade de mercado para as empresas inteligentes, é algo raro na maioria das organizações, principalmente quando contam com pessoas de visão excessivamente limitada e totalmente contrárias às ideias advindas de outros colaboradores.
Esta prática é muito comum nos mercados em que o conhecimento é tratado como inimigo do status quo que escraviza e mecaniza a tudo e a todos, chegando ao ponto de fazer com que as mentes mais limitadas tratem o conhecimento como uma das commodities disponíveis, ignorando que cada indivíduo possui um conhecimento distinto em relação aos demais, visão que é incompreensível àqueles que acham que pessoas são meros recursos humanos.
Com esta ocorrência as empresas acabam presas em um ciclo vicioso que as impede de se desenvolver, pois a limitação criativa de soluções oferecida pelo mercado através de colaboradores adestrados é um empecilho que gera mais obstáculos ao desenvolvimento, reduzindo as expectativas de evolução e competência para competir com empresas mais bem preparadas no mercado global.
Isto também se reflete diretamente no interesse das pessoas em aproveitar os mais variados conhecimentos disponíveis para gerar uma solução ao unir as informações com suas experiências individuais e a forma como podem oferecer às outras pessoas um produto ou serviço que irá satisfazê-las.
Mas como é de praxe os mercados limitados são dominados pela ignorância, como se fossem colocados sobre trilhos circulares hermeticamente fechados em túneis às escuras e sem outra rota, deixando que as famigeradas rotatividades não se baseiem pelo anseio da melhoria, mas pela troca de peças que já não servem mais, do mesmo jeito com que as empresas não trazem para seus ambientes quem pensa para evitar o problema do desenvolvimento que exige trabalho sério.
Ao mesmo tempo é possível encontrar empresas dedicadas que não param de se desenvolver por contarem com colaboradores que pensam e sabem usar as informações que possuem de forma a criar uma solução, seja para a própria empresa ou para seus clientes, do mesmo modo com que agem para criar a sinergia com seus fornecedores e distribuidores, quando existem, com a finalidade de ajustar o nível de excelência mínimo a que todos podem se comprometer, saindo do jogo em que o outro é culpado para assumir as responsabilidades de forma diferente daqueles que acham que tudo deve ser comum e ruim aos demais, mas não para eles mesmos.
E nesta ação simples é necessário salientar que as organizações que mais se destacam, seja localmente ou globalmente, agem conforme as suas culturas que faz bom uso do conhecimento de cada um de seus colaboradores, aproveitando-se de uma diversidade que traz uma adaptação mais suave à atualidade e às inovações de mercado sem perder a qualidade daquilo que produzem, seja para que a empresa melhore e leve aos seus clientes os melhores produtos e serviços, seja para que internamente haja uma evolução que crie a vantagem competitiva que torna a empresa diferenciada em todos os sentidos, até mesmo nas experiências de seus clientes no uso dos produtos e serviços ou até mesmo no relacionamento oferecido pela organização.