10 de junho de 2014

Aprendizado, integração das áreas e o desenvolvimento inteligente de soluções em Marketing

O discurso de que existe a falta de tempo valoriza o semiamadorismo que se instala no mercado ao mesmo tempo em que pune quem pensa e se dedica aos aprendizados oferecidos diariamente nas inúmeras oportunidades que são enxergadas e aproveitadas por aqueles que possuem discernimento suficiente para entender que cada conhecimento, quando bem aplicado, gera soluções inteligentes e que vão ao encontro dos desejos de seus clientes antes da concorrência.
É comum encontrar aqueles que se penduram sob a falácia da falta de tempo, demonstrando que não possuem conhecimento suficiente para perceber que o dia tem as mesmas 24 horas para todas as pessoas, sem exceção.
Mas como é mais fácil se acomodar e encontrar desculpas, burocráticas ou não, para se deixar de fazer algo, o mercado acaba perdendo ideias diferenciadas e oportunidades que deixam de ser vistas e atendidas num volume gigantesco e que impede o desenvolvimento em todas as áreas.
Logicamente os defensores da falta de tempo são os que menos se esforçam para fazer algo produtivo, já que abominam qualquer resquício que os coloque para trabalhar, criando divisões dentro das áreas, entre as pessoas e o mercado, culpando quem trabalha e se corrompendo facilmente.
Isto faz com que todos percam, mas alguns conseguem reduzir as perdas ao aplicar seus conhecimentos, ideias e experiências nos locais onde a criatividade também é requerida, mas não é a única a oferecer uma solução, e talvez este seja o ponto de mais difícil compreensão àqueles que nada fazem.
Obviamente muitos ainda tentarão encontrar razões para defender a falácia da falta de tempo, deixando-se corromper por discursos onde tudo é de responsabilidade do outro, criando âncoras que reduzem as chances de se criar a oportunidade de desenvolvimento para a manutenção da mediocridade que faz com que empresas desapareçam por não serem mais relevantes para o mercado global.
Também é fato que as poucas empresas que se integram internamente conseguem ter uma cultura onde todas as áreas trabalham, criam soluções, trocam ideias e se desenvolvem para o benefício mútuo das respectivas áreas, seus fornecedores ou distribuidores, concorrentes e o mercado globalizado, mesmo quando sua atuação é pontualmente localizada num território relativamente pequeno.
Além disso as empresas que trabalham conseguem ter os melhores colaboradores para gerar soluções, e é aí que há uma diferença gritante entre o grupo da falácia e os colaboradores, pois uma ideia colocada em prática é testada e melhorada continuamente, revelando mais um meio de desenvolvimento que envolve mais pessoas, colocando-as num caminho onde a visão é pautada sobre a realidade e cada um assume a sua responsabilidade dentro da organização, um ponto que demonstra uma maturidade que não se prende aos êxitos do passado que hoje já não geram mais frutos.
Por isso é interessante observar como as empresas que mais oferecem referenciais são poucas no mercado local e global, mas para atingir este nível é preciso que as próprias empresas tenham aprendido que o dia tem a mesma duração para todos aqueles que trabalham seriamente, enquanto que o restante vive com a falta de tempo por sequer saber se organizar, usar o conhecimento, trocar ideias, entender o que deve ser feito e caminhar para frente ao aprender com o passado sem tirar os pés do presente.