20 de fevereiro de 2015

Atividades, conexões e inteligência na relação das empresas com o mercado em Marketing

Todas as atividades das empresas estão conectadas intimamente, criando-se um ciclo interno que chega ao relacionamento com o consumidor, seus respectivos mercados locais, concorrentes e o mercado global.
Mas poucas empresas sabem que devem dar a necessária atenção a cada uma de suas áreas, preferindo criar brigas internas que não contribuem para a geração de soluções, pois apenas colocam seus próprios colaboradores na figura de inimigos a serem abatidos, destruindo qualquer chance de aproveitamento das ideias contemporâneas que aportam em produtos ou serviços.
Obviamente há também um interesse mesquinho das áreas comandadas por mentes medíocres que assolam os mercados, ainda mais quando os colaboradores não são preparados para lidar com o conhecimento, estudos, pesquisas e ideias alheias, pois a preocupação imediata é a de sabotar o que alguém faz e produz uma solução real.
Com isso o universo quase infindável de ideias se retrai radicalmente, ficando praticamente impossível contribuir para que haja qualquer melhoria na empresa e naquilo que ela produz em todos os campos, impedindo que boas soluções sejam oferecidas aos clientes e que a organização, assim como seus colaboradores, evoluam.
Por isso é muito mais fácil encontrar nas empresas a mediocridade que impede o desenvolvimento, abominando o conhecimento e exigindo o adestramento dos funcionários para não ter que lidar com ideias que exigirão compreensão, estudos, pesquisas, análises etc., partindo sempre para uma estagnação utópica que inviabiliza a competitividade por meio de falácias e ações ilícitas.
Mas mesmo assim ainda existem empresas que optam pelo caminho oposto, mas até mesmo estas empresas são atingidas pela mediocridade quando buscam referências em seus mercados, pois um concorrente medíocre terá muito pouco ou nada a oferecer, já que seu horizonte jamais muda e os seus funcionários funcionam do jeito esperado.
Também é muito mais difícil de se obter informações reais de um mercado contaminado pelo jeitinho, que nada mais é do que o engodo colocado em prática extrema com a finalidade de enganar o cliente da maneira mais rápida possível, tendo muito êxito quando os funcionários já são adestrados desta forma antes mesmo de adentrar o ambiente organizacional, gerando uma cultura distorcida e que valoriza crimes contra o outro, principalmente quando este outro não se deixa levar pelos vícios da mediocridade.
E então as atividades das empresas incompetentes são repetidas à exaustão, sempre com o foco vil do engodo, impedindo que haja um relacionamento entre clientes e empresas, ainda mais quando os funcionários já partem da premissa de que o consumidor merece ser ludibriado a todo custo, enquanto que nas empresas inteligentes há uma preocupação real em se criar soluções por meio da ligação das áreas e a melhoria contínua de tudo o que produzem para satisfazer o consumidor.