8 de abril de 2012

Inteligência, conhecimento e relacionamento interno na satisfação de clientes em Marketing

Muitas empresas estão terceirizando suas inteligências, seus conhecimentos com a finalidade de reduzir custos, pois não sabem que caminho seguir porque sempre acompanham as ações de seus concorrentes, não se preocupam com seus clientes e tentam concorrer com empresas melhores sem dar aos seus colaboradores condições para pensar, criar e inovar, mecanizando até mesmo os relacionamentos humanos entre as áreas, eliminando toda e qualquer oportunidade de fazer a diferença no mercado e tratando as pessoas como peças que são trocadas quando não dão mais resultado.
O emburrecimento do mercado é uma realidade que só traz benefícios àqueles que pensam e fazem por merecer o reconhecimento de melhores no que fazem, saindo da mesmice que domina as empresas e as tornam igualmente incompetentes em suas ações.
Isto também permite olhar o mercado por ângulos diferenciados, as empresas inteligentes não caem na mesmice ao darem continuidade aos processos que funcionam, pois sempre encontram espaço para melhorar, para dar mais um passo e fazer com que a satisfação dos clientes esteja em primeiro lugar, deixando o conceito inocente de que o cliente está do lado de fora da organização, pois se os seus colaboradores não comprarem suas ideias nada mais funcionará e o consumidor final será atraído pela concorrência.
Então as ações tomam mais tempo de preparo, de execução e de continuidade, nada mais é pontual, e é isto que faz com que as empresas tenham uma diferenciação entre si na percepção dos clientes, na relação com os concorrentes e também no trato com seus fornecedores, e é esta cadeia que faz com que o desenvolvimento seja o mínimo esperado, mas dificilmente é colocado em ação, pois exige conhecimento amplo e direcionado.
Só que este direcionamento não fecha as portas ou se assemelha a um funil como muitos podem pensar, o direcionar é voltado à ampliação de variáveis analisadas, ao saber e fazer uso de teorias e práticas que se integram plenamente, mas são poucas as pessoas que sabem desta conexão, e por isso sempre declaram que teoria e prática são distantes, já que não conhecem nenhuma das duas verdadeiramente.
Este fato é comum em mercados onde tudo é feito por se fazer, não há razão para entender os desejos dos clientes e produzir é o que resta, pensar é algo que consome tempo e não está disponível para aqueles que só sabem apertar parafusos continuamente sem saber ao certo a razão, e normalmente isto é comum, feito dia após dia e não é questionado, pois questionar leva ao pensar, e o pensar traz novas oportunidades, que são transformadas em problemas pelas empresas, e problemas geram desconfortos desnecessários, já que exigem trabalho real com base em conhecimento e oferta de soluções, algo para o qual poucas organizações estão preparadas.
Empresas que deixam de pensar sucumbem aos concorrentes de forma rápida e imperceptível, pois vão copiando as ações e não fazem por merecer um lugar no mercado, dando mais e mais espaço àqueles que sabem colocar em prática relacionamentos internos que frutificam a satisfação dos consumidores finais e permitem que as suas empresas estejam sempre na mente destes clientes.