21 de fevereiro de 2014

Marketing na influência da diferenciação da concorrência e o desenvolvimento organizacional inteligente através do relacionamento com o consumidor

O atendimento, e consequentemente o relacionamento, dado ao consumidor são interações importantes demais para se deixar na mão de qualquer colaborador, e quando isto ocorre há uma insatisfação que dá a sua empresa a propriedade descartável que não é desejada, mas que se faz presente porque a organização não fez seu trabalho corretamente e deixou que o colaborador fosse adestrado através daquilo que normalmente é chamado de treinamento, impedindo que a relação entre a empresa e o cliente, através dos colaboradores seja humanizada e também traga aspectos processuais que registram na mente do consumidor quem sua empresa é e se ele deverá ou não procurá-la novamente.
Quando o relacionamento interno de uma empresa é baseado no adestramento de pessoas os concorrentes ficam mais fortes sem precisar se dedicar tanto ao desenvolvimento de colaboradores, pois as outras empresas deixam a desejar e implantam uma linha de produção desnecessária nas relações das pessoas, incluindo-se aqui o cliente também.
Mas enquanto existe este nivelamento por baixo nas empresas medíocres as organizações inteligentes abrigam a aplicação do conhecimento para a criação, manutenção e atualização das relações interpessoais em todas as suas áreas, principalmente quando descobrem que seus primeiros clientes são seus próprios colaboradores, e que todas as ações de cada colaborador refletem a visão, missão e valores da empresa diante do consumidor.
Só que as empresas pecam ao não contratar pessoas com ideias e conhecimentos diferentes, assim como evitam ao máximo que as áreas conversem entre si, mesmo que isto pareça inacreditável na era atual e seja feito um discurso de que cada pessoa pode dar suas sugestões, mas nas entrelinhas já está explícito que elas não serão ouvidas porque os gestores possuem um grupo a privilegiar.
Obviamente a mediocridade faz com que as empresas não tragam para seus ambientes as pessoas inteligentes, preferindo as adestráveis ao invés das criativas, gerando um ciclo reprodutivo que deixa o desenvolvimento e a inovação fora de cogitação e atrapalham a diferenciação das organizações para gerar um funcionamento baseado em processos imutáveis e que dão a tudo e a todos um tom de commodities.
Também é preciso levar em consideração o elevado número de pessoas que não querem trabalhar, fato que abre mais variáveis que contribuem para a estagnação do mercado, ainda mais quando o percentual de pessoas é alarmante e alcança os 84%, algo que interfere diretamente na geração de soluções dentro das empresas, abrigando um egoísmo que se baseia em culpar o outro ao invés de agir, pois é mais fácil não fazer nada e destruir o que alguém busca criar do que ter uma ideia usando o conhecimento que se tem, e que é comum nos mercados medíocres e dominados pela cultura de que qualquer coisa que exista deve ser encaixada na lista das commodities para que não exista o trabalho de se pensar.
Desta maneira é evidente o método reprodutivo de ações que reduzem as empresas a meras estruturas onde se produzem os mesmos produtos e serviços através da mesma forma de pensamento e do cabresto que favorece o controle daqueles que se prendem aos trilhos para não correr o risco de pensar e ter uma ideia que fuja do padrão errático que domina certas culturas, ainda mais quando a premissa do colaborador é derrubar o chefe assim que o primeiro pisa dentro da organização, pois o segundo é um inimigo a ser destruído.
Por esta razão é que as empresas custam a contar com um time de colaboradores, tendo que se contentar com micos amestrados que sabem apertar os botões e não conseguem propor uma solução, pois julgam que isto não é parte do seu trabalho uma vez que a empresa não é deles e o cliente é mais um dos inimigos que atrapalham a zona de conforto e a sustentação da mesmice ditatorial que destrói o mercado e dá as empresas inteligentes um número muito reduzido de concorrentes que pensam e atendem aos desejos dos clientes de forma real.