20 de abril de 2014

A cultura da diferenciação e o uso da inteligência no relacionamento com o cliente em Marketing

As empresas não se esforçam para atender bem seus consumidores para correr atrás de clientes novos continuamente, sem perceber que o número de pessoas dispostas a adquirir seus produtos e serviços é limitado e se reduz conforme a atenção dada aos consumidores é apenas pontual para a troca do dinheiro por aquilo que a organização produziu.
A mentalidade limitada acha que há um contingente sem fim de consumidores disponíveis no mercado e dispostos a adquirir os produtos e serviços de suas empresas, criando um ciclo vicioso onde o relacionamento não passa de mera oportunidade para se tirar o máximo de dinheiro dos clientes no menor tempo possível com o descarte destes após esta ação.
Isto revela um vício encrustado na cultura de certos mercados que não conseguem competir em nível global, chegando ao ponto de não conseguir concorrer com empresas locais e trocando continuamente sua base de consumidores para evitar o problema a que chamam de fidelização.
Mas também é necessário observar que estas mesmas empresas infectam o mercado de tal maneira que os seus próprios colaboradores não são preparados para lidar com pessoas, apenas com números baseados na incompetência e naquilo que fazem num momento específico, daí surgem as ideias de que as metas de vendas são apenas o instante da troca do produto ou serviço pelo dinheiro e nada mais, abandonando todo e qualquer respeito e atenção àquilo que o consumidor deseja.
Deste jeito fica fácil compreender as razões que levam os clientes a buscar outra empresa, mas em um mercado inundado pela incompetência é difícil encontrar empresas que competem pela excelência, o que faz com que as empresas inteligentes e bem preparadas se destaquem mais facilmente por não se fixarem a um único momento de suas vidas, sabendo que sem os consumidores não terão como manter suas atividades, e que a rotatividade de clientes é um sinal de que tudo o que ela produz não representa nada na vida das pessoas.
Só que mesmo assim ainda existem as empresas que insistem exclusivamente nas vendas momentâneas, como se isto fosse resolver para sempre a equação que envolve a oferta e demanda, algo que é equivocado e não permite que a empresa evolua, pois os concorrentes inteligentes sempre buscam se diferenciar ao tornar seu desenvolvimento numa constante que habilita todos os seus colaboradores a participar de maneira mais criativa da relação com seus clientes, saindo do famigerado contato o cliente é descartado logo após entregar seu dinheiro para a organização.
Isso também faz com que poucas empresas tenham capacidade de investir, pois o seu ciclo vicioso e perpétuo de produção da mesmice não abre novas oportunidades, tampouco expande o alcance dos seus produtos e serviços no mercado, apenas trocando-o de um lugar para outro com clientes novos e que ainda não caíram nas armadilhas criadas para ludibriar as pessoas.
Outro ponto perceptível é que também existem clientes que gostam de ser enganados, algo que parece inexistente ou que não faz sentido, mas é muito fácil constatar que em determinados mercados as pessoas não buscam a satisfação, apenas a posse de algo que lhes custou muito e para pouco serve, tendo efeito apenas momentâneo e criando mais dores de cabeça do que soluções, demonstrando que há mentes limitadas em todos os lados e que quando duas se encontram o pior ocorre disfarçado de benfeitoria.
Também é identificável que o próprio mercado pode ser dominado pela ignorância e intenções vis que são abominadas em outras regiões, demonstrando que a cultura local recheada de falácias e tentativas de se levar vantagem de qualquer modo são práticas tão comuns que as empresas sérias são tratadas como aberrações a serem destruídas por atrapalhar a estagnação e oferecer produtos e serviços que podem ser vendidos em qualquer parte do planeta, indo na contramão do achismo que domina as pessoas e sempre culpa os outros por aquilo que elas deixam de fazer por sempre se colocarem na posição de incapazes devido à preguiça de pensar e se esforçar, abrindo mais e mais oportunidades àqueles que se preparam e correm atrás de conhecimentos, informações, trocas de ideias e encontram as oportunidades de mercado para oferecer produtos, serviços e um atendimento ao cliente além do encontro no caixa de pagamento, demonstrando total responsabilidade pelas suas ações e diferenciando-se por fazer o básico.