8 de setembro de 2011

Aprendizado, desenvolvimento e compreensão dos diferentes ciclos de vida para o desenvolvimento organizacional em Marketing

Lidar com o ciclo de vida e suas variáveis encontradas é um desafio que toma conta de muitas empresas e as torna ineficazes na produção de soluções, pois deixam de observar o que devem e querem fazer com que os clientes aceitem o que não é mais atrativo, pois a concorrência preferiu mudar o caminho em algum momento por ter, pura e simplesmente, ouvido o consumidor e atendido seus desejos de forma precisa, livrando-se das amarras e dando um novo passo em direção ao desenvolvimento e ao crescimento.
Todos os dias as pessoas ouvem que as empresas são inovadoras, que fazem de tudo para manter seus clientes satisfeitos e que não há tecnologia melhor do que as que elas oferecem, prática que se torna um discurso distante da realidade no primeiro instante em que o cliente encontra os produtos e serviços resultantes do dia a dia destas organizações.
Além disso ainda existem empresas que se apegam demais aos seus produtos e serviços, que não tentam fazer o que é correto, sendo inflexíveis no que toca ao desenvolvimento e melhoria, pois abandonam estes conceitos assim que alcançam o que chamam de sucesso, também colocando seus consumidores de lado e satisfazendo apenas o que elas acham ser o ideal.
Com isso o consumidor busca os concorrentes, e os encontra tão facilmente que a empresa antiga sequer se dá conta disso, pois acha que seus produtos sempre farão parte do crescimento, quando já podem ter sido descartados pelos clientes no próprio período de introdução.
De certa maneira é muito interessante observar que grande parte das empresas parece virar refém de seus produtos e serviços, tentando prolongar seus ciclos de vida em um mercado que já está muito à frente, e que, por incrível que pareça, não foi compreendido ou visto no tempo certo.
Como as empresas devem manter a jovialidade de ideias o fluxo de informações trocadas internamente influenciam diretamente nos resultados, não que as práticas já usadas devam ser descartadas completamente, mas devem ser aperfeiçoadas dia após dia, para que a empresa esteja se desenvolvendo continuamente.
Mas este desenvolver não deve ser apenas um discurso, a prática do desenvolvimento contínuo é mais profunda, deve estar na cultura da empresa e colocar as devidas proporções dos ciclos de vida que envolvem uma organização.
Também existe a falsa impressão de que a empresa lida com apenas um ciclo de vida, mostrando novamente que a falta de conhecimento está incrustada na sua cultura e que a visão de mercado não é o seu forte.
Então muitas empresas sucumbem aos seus próprios atos impensados, em ações tomadas repentinamente e que não estavam alinhadas com a cultura e o funcionamento da empresa, e que depois ficam conhecidas como modismos, colocando novamente a falta de conhecimento no centro das atenções.
Por isso parece difícil mudar uma empresa, já que existe um gigantesco retrabalho a ser feito em todos os sentidos, partindo até para uma ação muito radical que praticamente extingue a atual organização para dar lugar a uma nova, uma segunda chance em um mercado que se mostra aberto àqueles que buscam o desenvolvimento e não criam raízes que os sufocam com o passar dos anos.