2 de setembro de 2011

O desenvolvimento constante de soluções e a abertura da mente organizacional em Marketing

Muitas das atividades gerenciadas pelas organizações podem ser padronizadas e até automatizadas, mas ainda assim sempre dependerão das pessoas para que sejam executadas adequadamente, pois todos os conceitos, tecnologias e conhecimentos envolvidos são resultantes da aplicação de informações obtidas pelos colaboradores em aparatos que tornam mais ágil e eficiente a produção, independentemente da natureza em questão.
Empresas que se fecham em caixas invisíveis contam com colaboradores menos preparados para criar e desenvolver ações inovadoras, pois o foco é mantido como um trilho a ser seguido infinitamente, sem saber de onde se veio, onde se está e para onde se vai.
Com isso há o risco eminente de uma quebra na mais importante variável que torna possível criar e tornar viável o crescimento em todos os sentidos, e assim é fácil constatar que cada uma das organizações que já deixou o mercado teve como fonte o seu aprisionamento em si.
Ainda assim é preciso entender que a comunicação interna fortalece os laços e deve ser um gatilho para que novas informações cheguem às empresas através de suas portas, pois tudo o que é produzido acaba tendo como foco o atendimento aos desejos dos clientes.
Além disso há uma constante que deve ser adotada pelas organizações e inserida na cultura compartilhada com os colaboradores, enfocando não somente na produção, e sim na capacidade de uma empresa conseguir dar mais um passo à frente a cada dia.
Mas isto só terá validade quando as organizações pararem de tratar seus colaboradores como peças que podem ser repostas rapidamente, reduzindo ciclos de mudança de pessoal, o famoso turnover, que impacta diretamente na qualidade, mesmo que inicialmente isso não seja percebido.
Através da relação mais próxima com os colaboradores é possível sair de processos de estagnação mais rapidamente, recolocando a empresa em seu caminho, e não nos trilhos que as tornam vagões guiados pelos concorrentes.
E esta posição diferente traz frutos por muito mais tempo, já que dá aos colaboradores a condição de se desvencilharem da caixa organizacional por um tempo, pensando, colocando novas visões sobre o que encontram diariamente e traçando projetos que ao serem estudados apontam soluções não imaginadas anteriormente.
Outro fator que torna relevante a mudança na gestão do conhecimento é a possibilidade de uma empresa mudar seu foco, passando de mera produtora para geradora de soluções, e aí entram inúmeras portas de entrada para a informação, que vão desde pesquisas e estudos tradicionais, passando por entrevistas com clientes e chegando até as redes e mídias sociais, que notadamente exigem mais e mais preparo a cada dia.
Então a simples entrada em uma nova ferramenta de comunicação não é a última solução, pois se o seu consumidor não está naquele local é inevitável que o esforço da empresa seja em vão.
E aí é tarde a retomada de um plano anterior, pois todo o investimento efetuado é visto como um tiro no escuro, e por isso mesmo as verbas acabam sendo reduzidas, para não citar quando são completamente extintas.
Mas mesmo assim existem opções a serem escolhidas, as mais simples é a abertura da mente das organizações, fator que permite tornar viável qualquer ideia, mesmo que inicialmente os estudos apontem que seus clientes ainda não estão preparados para receber os produtos e serviços resultantes de tal criação.