12 de agosto de 2012

A integração das áreas com foco na criatividade e diferenciação estratégica da concorrência em Marketing

Diferenciar-se dos concorrentes é um ato difícil para a maioria das empresas que preferem espelhar suas decisões naquilo que é definido pela concorrência, ao invés de buscar inovações internamente e utilizar verdadeiramente o conhecimento de seus colaboradores, priorizando a valorização das pessoas, de suas experiências e trocas de informações, promovendo a integração das áreas e maximizando a criatividade organizacional.
Integrar as áreas é o movimento mais difícil para as organizações que não pensam, pois este comportamento, que é esperado de qualquer empresa, faz com que as pessoas criem, inovem e melhorem tudo o que produzem diariamente, mas para a empresa isto é um problema, pois ela terá que se desenvolver e melhorar, indo na contramão de qualquer situação onde a satisfação do consumidor está em jogo.
Isto ocorre porque a cultura local também não é baseada em desenvolvimento, já que a organização adotará parte daquilo que já existe quando fundada, e este é o maior equívoco, pois não existe nenhuma explicação minimamente razoável que justifique a manutenção de algo já ultrapassado.
Então as próprias pessoas acabam envolvidas por uma cultura que não valoriza o conhecimento, e fazer por fazer é a única explicação, fato que demonstra claramente o total despreparo e ignorância implantados em um suposto sistema que tem como premissa o fracasso disfarçado de culpa, e esta mesma culpa é sempre do concorrente que se prepara e faz o seu melhor.
Mas também é possível observar que existem organizações que investem em desenvolvimento, que não criam hierarquias esdrúxulas ou que preferem ruir lentamente por não serem capazes de pensar antes de agir, apontando para um caminho distinto e que revela a vocação para a criatividade sem desconsiderar as inúmeras variáveis que acompanham o seus negócios.
Diante desta percepção diferenciada é que poucas organizações conquistam uma fatia maior de mercado, determinam as supostas regras, que são baseadas nos desejos dos clientes e criam novos níveis de exigência, onde somente as melhores empresas poderão se manter, e que para isso acontecer é necessário ter consciência de que a organização sempre está conectada com a atualidade.
Logicamente a presença de uma empresa nos dias de hoje não é o suficiente, é preciso ter uma história que traga as mais diversas adaptações que foram exigidas ao longo dos anos, e é aí que muitas organizações ficam perdidas, pois sequer constroem uma história e mudam constantemente para não criar vínculos de responsabilidade para com seus colaboradores e clientes.