2 de novembro de 2012

Ações e decisões baseadas em conhecimento para o êxito da diferenciação em Marketing

O êxito das ações organizacionais é alcançado quando toda a estrutura está voltada a excelência em cada detalhe, corroborando para a aplicação do conhecimento em todo o ambiente interno e fazendo das conexões com o ambiente externo mais do que mera garimpagem de informações, criando um ciclo que envia uma mensagem, acompanha todo o fluxo de distribuição e coleta as mais diversas percepções dos consumidores, parceiros e concorrentes, para então mensurar adequadamente o próprio peso da organização e de cada momento em que oferece ao mercado seus produtos e serviços.
Fazer o que o concorrente já faz é uma tarefa aplicada dentro das empresas que têm preguiça de pensar, de agir por si só e entregar aos consumidores produtos e serviços diferenciados, construídos a partir de informações mais relevantes e mais atuais.
Mas nos mercados em que não há o hábito do uso do conhecimento existem oportunidades para aqueles que se diferenciam e que buscam sair da mesmice que se instala e atrasa o desenvolvimento de soluções e gera a sensação de que todas as empresas são meras produtoras e que a única diferença é o preço dos produtos e serviços.
Além disso, toda e qualquer ação é reflexo, e imitação, do que a concorrência faz, colocando em evidência quem se diferencia, primeiro por um estranhamento dos consumidores e depois pelo espaço diferente que acaba por ocupar na mente do cliente, criando assim um novo valor para sua marca, seus produtos e serviços e toda a cadeia de valor que se estabelece quando as ações inteligentes dominam as organizações e seus parceiros.
E mesmo assim há uma inércia no começo de todo processo de diferenciação, especialmente em mercados que não valorizam o conhecimento e são reféns de empresas que ditam o ritmo das mudanças e tornam os produtos e serviços cada vez mais iguais, assim como tratam seus consumidores e passam a fazer parte de um conjunto de organizações exclusivamente produtoras.
Então a produção passa a ser alvo de uma suposta padronização, as empresas deixam de tentar a diferenciação por não querer sair da caixa da zona de conforto, algo muito cômodo e que não exige que a empresa tenha que investir em estudos e pesquisas, além de não precisar realmente das pessoas dentro de suas paredes, pois tudo é transformado em processos mecânicos e peças, sem exceção.
Por esta razão é necessário que uma organização inteligente trace seu destino com muito conhecimento, tendo uma fonte de inspiração criada em torno do desenvolvimento e que aproveite ao máximo todas as experiências diferenciadas de seus colaboradores, consumidores e parceiros.