27 de abril de 2013

Inovação e trocas de conhecimento com a integração das áreas em Marketing

A capacidade de inovação de uma organização sempre caminha ao lado do conhecimento existente, tanto na história da empresa quando nas experiências individuais de seus colaboradores, colocando um volume de informações bastante elevado a serviço da organização, desenvolvendo a criatividade e trazendo novas oportunidades de mercado com a oferta de soluções diferenciadas na forma de produtos ou serviços.
Toda produção organizacional depende do conhecimento aplicado em inovações, possibilitando aos colaboradores a administração de tarefas que englobem a busca por soluções cada vez mais inteligentes, fazendo-se valer de processos mecanizados quando necessário e de treinamentos que venham a abrir novas janelas para que outras opções sejam estudadas com a finalidade de satisfazer seus clientes.
O que chega a ser interessante é que muitas das soluções nem sempre podem ser colocadas em prática, mesmo que isso pareça um contrassenso das organizações, mas se seus colaboradores sabem que neste instante o consumidor ainda não está preparado para ter em suas mãos os produtos e serviços propostos, é porque houve um estudo sério e direcionado à aplicabilidade do objeto em questão.
Isto comprova que poucas empresas conseguem manter este ritmo em que criam e guardam suas ideias, mas em certos casos até esperam demais para lançá-las no mercado, saindo depois de um concorrente que teve maior afinco em seus estudos e que trouxe ao consumidor algo similar e que era previsivelmente assertivo.
Contudo é preciso observar que outras ideias serão refutadas pois não estão no foco do negócio da empresa, e isso acontece em inúmeros casos, e quando devidamente esclarecidos não há um movimento que para a criatividade dos colaboradores, mas proporciona a abertura de novas oportunidades, pois seus colaboradores estarão mais atentos àquilo que é inerente ao negócio e que viabiliza estudos que devem ser direcionados.
Logicamente algumas pessoas podem achar que a empresa que não usa suas ideias não merece receber novas propostas, mas isso só deve ocorrer quando a fundamentação do projeto é elaborado sobre algo que tem relação direta ao que é produzido hoje, desde que não se torne inviável ou demande uma sobrecarga produtiva na empresa, e é neste instante que os gestores de verdade conseguem aliar a negativa com o incentivo à criatividade.
Por isso, é muito mais interessante que a empresa mantenha seus canais de comunicação internos muito ativos e de fácil acesso, retirando as burocracias exageradas e que têm como finalidade barrar toda e qualquer proposta que não venha de uma determinada área, caso que ocorre ainda hoje porque as atividades de muitas empresas ainda se baseia em um modelo que acha que apenas uma pessoa ou no máximo uma área dentro da organização tem a capacidade de criar.
Então muitas soluções podem ser estudadas dentro das empresas inteligentes, que se fortalecem ao abrir espaço para que seus colaboradores inovem e transformem o ambiente interno num lugar muito mais produtivo e curioso, aproveitando-se das trocas de ideias e sendo hábil na administração de informações que revelam oportunidades a se atender, mesmo que internamente apenas.
Só que neste mesmo momento o foco produtivo já conhecido não pode ser deixado de lado, o que traz às empresas um novo ponto a ser equilibrado, contando-se ainda com o acompanhamento das ações dos concorrentes, só que se a empresa possui um compromisso com seus consumidores dificilmente os perderá rapidamente, já que por inúmeras vezes o que o concorrente coloca no mercado já é fruto da produção da sua empresa.
Mesmo assim é imprescindível que as organizações mantenham seus ambientes internos vivos, trazendo novas propostas na forma de produtos ou serviços, desenvolvendo a si e colocando suas áreas em contato permanentemente, não porque devem trocar informações, mas porque cada ação individual de cada uma das áreas afeta diretamente as demais, mas apenas poucas organizações compreendem este efeito e a importância de minimizá-lo ao máximo.