12 de abril de 2013

Posicionamento organizacional, criatividade e benchmarking em Marketing

Ideias são viáveis somente em ambientes organizacionais inteligentes, que buscam novas soluções para atender aos seus consumidores e não deixam que seu desenvolvimento fique estagnado, tornando-se parte de um conjunto formado pelos mercados, concorrentes, clientes e colaboradores que têm foco na criação e oferta de produtos e serviços inovadores, satisfatórios e que se permitam evoluir.
Uma empresa que não enxerga os benefícios de ter concorrentes não serve para atuar no mercado, local ou global, é apenas fruto de uma linha produtiva que em breve desaparecerá e culpará as outras empresas por aquilo que deixou de fazer.
Esta postura é muito comum e enfatizada em certos mercados, onde o conhecimento é abominado e faz parte daquilo que muitos relutam em oferecer ou aceitar, mecanizando todas as ações organizacionais, fazendo valer a regra utópica de que todos os colaboradores só podem executar suas tarefas e de que todas as pessoas devem pensar e agir da mesma maneira.
Do outro lado ficam as organizações que preferem inovar, que lidam com pessoas em seus ambientes e aproveitam ao máximo todas as experiências e conhecimentos advindos das mais variadas regiões, tendo nesta união o maior diferencial que as deixam aptas a lidar com o presente.
Então o posicionamento das empresas é alterado, não ficam apenas defendendo territórios, mas os expandem gradativamente, de maneira sólida e inteligente, não correndo atrás de clientes novos enquanto os já conquistados não estiverem satisfeitos, o que faz todas as ações organizacionais se encaixarem em um ciclo em que o equilíbrio na busca e manutenção de consumidores é real.
Por isso há também uma nova visão colocada no mercado, a empresa deixa de apenas trabalhar para produzir e ponto final, a organização toma para si responsabilidades que não são repassadas aos concorrentes, e este é um dos diferenciais que faz com que muitos colaboradores se sintam incentivados a tornar suas ideias públicas aos demais.
Mas não é apenas esta posição dos colaboradores que muda a relação da empresa com o mercado, pois os próprios concorrentes passam do estado de inimigos para competidores, então a sugestão de guerra desaparece prontamente e até dentro das organizações o clima é propício à criatividade plena.
Com essa ação a empresa traz, para seu ambiente, novas oportunidades, pois se encontram referências na concorrência direta ou indireta, fato que torna qualquer empresa muito mais atenta às mudanças de mercado, aproveitando-se de novas tecnologias, conhecimentos e da oferta de soluções que atendem aos clientes perfeitamente.
Logicamente é preciso que a empresa tenha consciência de suas ações, então ao trazer colaboradores aos seus ambientes é necessário que o mesmo seja encontrado, colocando em evidência a proximidade entre a cultura organizacional e de seus colaboradores, um ponto que poucas vezes é analisado pelas empresas e então cria processos infinitos de rotatividade que passam a ser percebidos como parte do negócio, quando no fundo só ocorrem continuamente nas organizações que já não podem mais existir em qualquer mercado, com exceção daqueles mercados em que o desenvolvimento é encarado como crime e o consumidor é tratado como escravo particular das empresas.