29 de junho de 2013

Compreensão, usos e aplicações dos conhecimentos de maneira inteligente dentro das organizações em Marketing

A não compreensão, uso e aplicação de um conceito faz com que empresas virem reféns de alucinações propostas por aqueles que também não sabem o que estão fazendo, distorcendo conceitos, colocando achismos no lugar do conhecimento e perpetuando um engodo que alcança clientes com uma rapidez descomunal que faz parecer que antes nada estava correto.
Achismos dominam organizações, e também pessoas, que preferem acreditar que nenhum trabalho é necessário por já existir o que está pronto, apontando uma cultura local empobrecida em suas raízes.
Com isso é evidente que o charlatanismo cresça de tal maneira que pareça ser a regra, e alcança este estado quando as próprias pessoas não compreendem a razão pela qual devem usar ou aplicar um conceito, criando a imagem mental de que teoria e prática são completamente opostas.
Isto revela a incompatibilidade deste modelo com o mundo real, então surgem supostos salvadores que se fazem valer da mediocridade e falta de conhecimento das pessoas, incluindo-se aí as empresas, principalmente aquelas que vivem do estático copiar e produzir, sem criar, diferenciar-se da concorrência ou sequer proporcionar a si próprias o aprendizado.
Por isso alguns mercados são completamente dominados pela mediocridade, se é que podem evoluir até alcançar um nível mediano, colocando em prática sempre o que é mais atrasado e que apenas vem acrescentado por um número que de nada vale na prática, pois nada mais é do que o engodo transformado em uma suposta evolução ou desenvolvimento que não existe no mundo real.
Desta maneira é fácil encontrar milhares de exemplos onde números são associados com desenvolvimentos ou evoluções, na tentativa de se demonstrar algo inédito, mas que no fundo vem apenas recheado de sinônimos que vão além da compreensão daqueles que se deixam e até desejam ser enganados.
Então nada mais natural do que uma divisão de mercado que confere sempre um tom inovador àquilo que não inova, criando-se aqui modelos que vão apenas somar mais um ao final de outro ano, como se fossem dádivas ou milagres que proporcionam um desenvolvimento, quando no fundo são conceitos repletos de achismos e sinônimos.
Mas também é preciso salientar que aqueles que se aproveitam desta situação também se deixam levar por números que não se explicam, que vão apenas servir como a isca para ludibriar os demais, e aí também entram as organizações que se deixam contaminar pela mediocridade e não fazem nada para melhorar, a não ser seguir os achismos de quem tentou desenvolver os conceitos já conhecidos e apenas trocou uma palavra por outra.
Também fica cada vez mais evidente que é isto que o mercado parece querer por mera preguiça, criando um conjunto de achismos que se tornam falácias que perpetuam uma falsa impressão de desenvolvimento, inovação ou criação, atraindo para dentro deste modelo quem não consegue mais pensar porque isto é trabalhosos demais e exige inteligência.
Só que este outro lado também terá espaço em dados mercados que preferem afundar em sua mediocridade do que investir em conhecimento, preferindo sempre manter tudo da mesma forma, e por isso criam sistemas onde a soma do mais um parece a evolução, quando na verdade é apenas a reaplicação do que já se conhece, gerando então a ancoração plena do mercado e das pessoas, que esperam avidamente pelo próximo mais um como se isso fosse a salvação.
Mas isto só acontece porque a preguiça domina boa parte dos mercados, já que existe a crença de que algo mudará de repente o comportamento das pessoas, das empresas, do comércio local ou global, deixando de lado todo e qualquer incentivo aos estudos, pesquisas, troca de ideias e contato humano com outras pessoas, gerando assim premissas de que os grupos criados não devem se comunicar com os demais, pois eles pensam de forma diferente, e é aí que as empresas passam a pecar no instante da contratação, já que alguém fez o desfavor de criar no esdrúxulo mais um o antídoto para todo e qualquer mal que possa surgir.
A partir deste ponto tudo o que é feito não se baseia mais nas decisões das pessoas e empresas que diariamente podem criar, inovar e reinventar usos e aplicações ao que já se conhece, gerando expectativas crescentes sobre aquilo que já sabem, mas que por terem a mentalidade completamente aprisionada em uma caixa jamais conseguirão compreender que todo conceito pode e deve ser aprendido e aplicado como fonte de inovação pura e simples, sem ficar preso ou armazenado em arquivos que não serão acessados porque resultam trabalho que este ou aquele não pode fazer.