24 de junho de 2013

Visão, estruturação e uso da comunicação para o desenvolvimento contínuo das empresas em Marketing

O relacionamento das empresas com a comunicação deve ser intenso, devidamente modelado de acordo com a cultura e personalidade organizacional, gerando-se um movimento contínuo de desenvolvimento, deixando que os melhores colaboradores não sejam isolados dos demais, para que as experiências e ideias trocadas venham a aumentar as oportunidades de produção de soluções cada vez melhores para os clientes, levando-se em conta que o primeiro consumidor é o primeiro cliente e que se nesta comunicação interna já não existe a aquisição daquilo que se produz, a empresa conquistará um resultado negativo inevitavelmente.
A visão das empresas, por meio das pessoas que se encontram em seus ambientes, deixa evidente o quanto elas se preocupam com a comunicação, com todos os canais disponíveis e com seus usos, sendo que em 90% dos casos existe um contato que não colabora para que nada seja construído.
Deste modo é possível compreender a falácia da perda de tempo, a não ser que alguém tenha mais de 24 horas disponíveis em um dia, ou então menos, e sendo assim não há como se perder tempo, sendo esta visão da perda uma mesquinharia composta pela ignorância impregnada na vida das pessoas, por isso é preciso que, inicialmente, as pessoas tenham o devido preparo para lidar com o mundo real e deixar de acreditar em máximas que levam a lugar nenhum.
Além disso é necessário ver quanto tempo se deixa de aproveitar dentro de uma organização, bem como fora dela, trazendo para o contexto uma composição de relacionamentos que envolvem decisões que englobam a organização e também a vida fora da empresa, que acabam conectadas, mesmo que muitos digam que elas não se misturam, mas se assim o fosse não existiriam conflitos internos sem necessidade ou então empresas que encerrariam suas atividades por terem optado sempre pelas decisões mais esdrúxulas.
Fazendo uma análise da integração das supostas vidas separadas dos colaboradores é possível encontrar sempre uma nova informação ao menos, deixando que o ambiente interno se expanda de tal maneira que o encontro de soluções mais inteligentes se faça continuamente, não em tempo integral, mas dentro de um processo que pouco a pouco vai alinhando e encaixando as diferentes percepções em uma concepção de produtos e serviços muito mais interessante e que viabiliza estudos e pesquisas para confirmar sua aplicabilidade no mercado consumidor.
Por outro lado sempre existirão aqueles que seguem sob a ignorância e durante toda a vida não pensam sequer por um mísero instante, achando soluções ao invés de estudar adequadamente o máximo de variáveis, pesquisando se existe ou não viabilidade prática e, principalmente, se a sua empresa consegue oferecer ao consumidor final aquilo que foi proposto, e este é o calcanhar de Aquiles da maioria das empresas, pois saem fazendo sem saber que direção seguir, sem ter consciência da capacidade produtiva da empresa e se os seus colaboradores, bem como consumidores, estão preparados para lidar com aqueles produtos ou serviços, mas ainda assim acham que tomaram as decisões corretas e que a empresa é meramente uma estrutura que produz.
Este tipo de visão deturpada por mentes desconexas da realidade faz com que diariamente muitas empresas deixem de existir, ainda mais quando um mercado não possui uma base de conhecimento suficiente para concretizar as ações, escorando-se em falsas premissas e não tendo responsabilidade sobre suas ações, pois sempre existe alguém para se culpar, pois a cultura local é baseada na busca incessante por culpar alguém ao invés de propor soluções, e isto é tão comum que quase passa despercebido, evidenciando a maneira como esta prática está enraizada nos ambientes, dentro e fora das empresas.
Então surgem as suposições vazias, como ideias que surgem do nada e perda de tempo, que preenchem os ambientes e viram discursos de gestores despreparados em todos os sentidos, pois se dentro da empresa já não servem para nada, fora dela terão o mesmo desempenho, isto sem comentar que alguns trarão à tona achismos de que sempre existirão pessoas despreparadas e que não permitirão aos gestores obter seus resultados, o que é parcialmente uma verdade, mas se a pessoa soubesse gerir faria um treinamento com aqueles que são seus subordinados, mas como a cultura da culpa domina algumas pessoas é mais fácil encontrar alguém para cortar a cabeça.
Isto revela um processo completamente mesquinho e equivocado, pois se uma empresa não tem tempo para preparar seus próprios colaboradores jamais terá condições de obter resultados positivos, principalmente se for levado em consideração a prática de que outras pessoas contratam os colaboradores com que os gestores terão que trabalhar, e raramente existe um contato destes gestores com as pessoas antes de colocá-las em ação, para que no futuro o gestor culpe quem contratou ao invés de tomar como sua responsabilidade a seleção de quem fará parte da equipe.
Também é evidente que muitos poderão achar que o gestor não terá tempo suficiente para conversar com seus colaboradores, apontando então para a estrutura deformada que se instala dentro de organizações e que limita completamente o desenvolvimento, criando barreiras burocráticas tão estúpidas que o falso gestor prefere não estar em contato com as pessoas, sejam elas da equipe, outra área ou que venham a fazer parte do tal time que tanto exaltam e nada fazem para que ele trabalhe adequadamente.
Por isso mesmo é que a comunicação das empresas morre assim que duas pessoas entram em contato, cada um possui um discurso e ele é recheado de culpas guardadas em bolsos, anotadas em agendas ou arquivos para serem usadas quando é preciso se tomar uma decisão burra, mas que aos olhos de muitos parece assertiva, evidenciando novamente a incapacidade de muitas pessoas em lidar com outras pessoas, pois o maior medo é que surjam ideias e então elas precisem trabalhar, esforçando-se e dedicando-se por um tempo que julgam perdido, pois se encontram dentro de uma empresa.
Esta realidade parece fictícia para muitos, pois se encaixaram rapidamente no modelo onde nenhuma ideia pode ser criada, achando que tudo já está pronto e que encontrar uma oportunidade para melhorar é mera pretensão de alguns, pois desde que entram nas organizações já se deixam levar pela onda da culpabilidade sem saber ao certo o que acontece, colocando em evidência o despreparo da empresa e da região, que diariamente renegam ao conhecimento para que não tenham que evoluir, pois isto exige trabalho.
E com isso fica mais evidente que a preferência dentro das organizações é pela não comunicação, fazendo-se valer do contato que em nada agrega, onde 90% dos casos não são para tomar decisões que desemboquem em soluções, gerando assim os discursos vazios e que geram crenças de perdas impossíveis, já que todos passam a não aproveitar as 24 horas do dia e ficam procurando o tempo perdido por não saber aproveitá-lo como os concorrentes inteligentes o fazem, jogando toda a culpa pelo fracasso de suas ações no outro, já que desperdiçaram o tempo quase que plenamente.