2 de setembro de 2013

A comunicação interna das empresas e o desenvolvimento de ideias e soluções em Marketing

A comunicação interna abre um leque muito maior de soluções, fortalece a troca de ideias e informações que levam aos produtos e serviços que chegam aos clientes, além de fazer com que o conhecimento seja distribuído para todas as áreas.
Renovar o conhecimento através de sua distribuição interna favorece o aprendizado organizacional, abrindo espaço para que novas soluções sejam propostas, para que a inovação adentre o ambiente e que o contato da empresa com o mercado seja ampliado.
Normalmente o que se encontra dentro de uma empresa é o oposto, especialmente quando a cultura organizacional já é voltada exclusivamente ao maquinário, lugar em que as pessoas não valem nada e são substituídas continuamente, pois não servem mais.
Então, indo na contramão, estão as organizações inteligentes, que sabem que toda a sua produção é consequência da aplicação do conhecimento, da busca por informações atualizadas em seus estudos e pesquisas, no contato dos colaboradores com o cliente e na capacidade de permitir que haja vida no seu ambiente interno.
Este comportamento raro, baseado na coisificação das pessoas, faz com que o mercado se torne repleto de empresas sem razão para existir, especialmente quando seus produtos e serviços são infinitamente inferiores aos dos concorrentes, deixando o consumidor não mão e ainda assim acusando quem trabalha de ter a culpa pela incapacidade da empresa fazer o que é correto.
Só que ainda assim existem empresas comprometidas com o desenvolvimento, que se atualizam continuamente, que auxiliam seus colaboradores ao dar condições dignas para pensar e criar, deixando para trás conceitos ultrapassados como o único perfil de pessoa que pode ser aceita.
Isto revela que há uma preocupação diferenciada, gerindo as mais variadas oportunidades com foco bem definido e conhecido pelos colaboradores, indo além do óbvio e fazendo-se valer da inovação contínuo interna ao acompanhar o desenvolvimento do mercado.
Mas não é somente isso que faz a diferença, pois as empresas que reconhecem uma oportunidade não se deixam enganar pelo momento em que tudo parece dar certo, e é aí que entra a visão de que cada consumidor deve ser tratado como o único e último sem entrar em desespero.
Ao conseguir aliar o relacionamento com todo o potencial da empresa é possível encontrar soluções mais interessantes e inteligentes para o cliente e para a organização, deixando as queixas sem fundamento que tendem a destruir os méritos dos concorrentes para que a empresa não tenha que correr atrás de seu desenvolvimento e melhoria contínua.
Neste ponto também é necessário observar que na maioria das organizações existe uma contratação excessiva de colaboradores, e então os investimentos em treinamentos são eliminados, pois estas empresas já sabem que aquelas pessoas as deixarão na primeira oportunidade, já que a organização não trata de se ajudar internamente e vira uma catapulta no mercado, preparando os colaboradores para seus concorrentes.
Ainda assim é possível encontrar empresas que conseguem manter seus ambientes internos voltados à criatividade, e que por isso já deixam seus colaboradores mais livres para pensar e desenvolver novos projetos, ao mesmo tempo em que contam com delimitações que não freiam a geração de ideias, mas também não saem produzindo qualquer coisa sem verificar sua viabilidade integral.
Além disso também são conhecidos os respectivos focos de cada área, que se unem sob o foco organizacional e então todas as ideias passam a fluir de maneira mais natural e já direcionadas às análises pertinentes que determinarão a aplicação, melhor aprofundamento sobre a ideia ou o descarte que se exige quando os estudos e pesquisas já apontam para uma inviabilidade irreversível.
Obviamente as empresas também devem contar com a participação ativa dos colaboradores na geração de ideias, desde que eles consigam se manter unidos e tenham como desenvolver o projeto, fato que é raro, pois mercados, assim como as pessoas e empresas, podem ser contaminados pelas ações que visam impedir que o outro demonstre uma ideia original, comportamento que chega a ser incentivado nas empresas que não respeitam seus clientes e revelam que cada pessoa é apenas uma peça que pode ser trocada quando não mais servir, contemplando a ignorância e fazendo o sistema escravista se manter vivo.
Se as empresas comuns fossem inteligentes o suficiente jamais desejariam se parecer com seus concorrentes, preferindo diferenciar-se ao máximo por aproveitar o conhecimento de cada colaborador e formando uma parceria com seu público-alvo, ao invés de ficar culpando o concorrente por ter tido a ideia antes, recebendo o reconhecimento dos consumidores.