18 de setembro de 2013

A inteligência inserida na diferenciação organizacional e estratégica de Marketing em meio à competitividade do mercado global

Quando a falta de conhecimento é a regra do mercado poucas empresas são capazes de competir em nível global, pois os colaboradores sequer conseguem compreender o universo em que estão inseridos, muitos menos ter noção daquilo que é uma empresa e como o preparo se torna um dos maiores diferenciais com que as poucas empresas de verdade podem contar para manter suas atividades, desenvolvimentos e inovações vivas no mercado global altamente competitivo.
As melhores empresas se utilizam do conhecimento para proporcionar o desenvolvimento de suas ações, contando também com colaboradores inteligentes que entendem perfeitamente como funciona a interação das organizações com as pessoas e os mercados.
Isto exige que a empresa consiga ter em seu ambiente interno pessoas que continuamente aprendem, que compreendem como a conexão das áreas é fundamental para o êxito que forma os produtos e serviços que chegam às mãos dos clientes e permitem que as melhores experiências sejam desfrutadas.
Mas ainda assim existem mercados que possuem empresas desprovidas de conhecimentos, que nasceram apenas para rivalizar com o vizinho, atuando no mesmo negócio para um público consumidor muito restrito e que não trará benefícios para nenhum dos lados.
Então o desfecho da história é o desaparecimento das duas empresas, consumidores que já não contam mais com a oferta de um produto ou serviço mais próximo, fazendo com que uma nova procura surja.
Obviamente alguns produtos e serviços não precisam ser adquiridos diretamente em uma loja ou ponto-de-venda, mas mesmo assim existem certos produtos ou serviços que carecem desta interação, e ela ainda pode ser um diferencial a se explorar para que a produção da sua empresa chegue ao cliente.
Também fica muito claro que as interações eletrônicas entre clientes e empresas são cada vez mais fortes, e isto não é uma regra a ser imposta a todos os negócios, pois alguns modelos ainda podem ser bem sucedidos sem a obrigação de se realizar campanhas através dos meios de telecomunicações.
Outro fator interessante é que o desenvolvimento de novas ferramentas para a comunicação da empresa com seus clientes também trouxe uma inabilidade das empresas em se relacionar pessoalmente, afetando diretamente o atendimento por telefone, e-mail, site, blog etc., mas poucas empresas, e também pessoas, conseguem entender o que ocorre, e é aí que a impessoalidade do relacionamento desfaz rapidamente todo o esforço da empresa em se manter presente na mente do consumidor, deixando evidente que hoje não existem treinamentos para atender ao consumidor, mas apenas para jogá-lo de um lado para o outro o mais rapidamente possível.
Desta maneira a insatisfação dos consumidores é cada vez mais presente no dia a dia, alcançando números exorbitantes e poucas empresas conseguem se livrar desta situação, pois foram estruturadas para copiar os produtos e serviços dos concorrentes, mas não sabem o que fazer para se relacionar com pessoas, mesmo que internamente.
Com isso o mercado perde a competitividade e concorrência, passando a ter empresas que só produzem as mesmas coisas, principalmente quando os concorrentes globais são impedidos de atuar na região, satisfazendo apenas os monopólios e oligopólios escravos da perpetuação do que há de pior.
Isso também aponta para o modelo de adestramento de pessoas contido na ação que usurpa as escolhas livres através de burocracias que inviabilizam toda e qualquer tentativa de se criar uma empresa inteligente, trazendo para o ambiente interno colaboradores bem preparados e que usufruem do conhecimento em seu dia a dia, indo na contramão das empresas que criaram na rotatividade a regra para o mercado medíocre que diariamente afasta clientes que não se submetem ao tratamento mecanizado oferecido.
Há também outro fator importante, que é o desenvolvimento individual das pessoas que alcança as empresas e as faz contar com conhecimentos únicos que, quando associados às diversas experiências, individuais das pessoas ou empresas, vão abrir novas oportunidades para se oferecer ao público-alvo mais do que um produto ou serviço que pode ser encontrado em qualquer esquina, deixando espaço suficiente para que exista também a chance de um relacionamento duradouro e inteligente.
Então, através do conhecimento realmente aplicado e que diariamente recebe atualizações, é possível contar com uma organização mais humana, que não priorize o relacionamento como um processo produtivo, mas que o encare como a maior oportunidade para manter suas atividades no mercado ao dialogar com o cliente de maneira simples, direta e objetiva, independentemente do tempo demandado.
E deste ponto em diante fica muito mais evidente a necessidade de cada empresa inteligente trazer para seu ambiente colaboradores que sejam preparados e aptos a aprender, e que incrivelmente não é fácil de se encontrar em muitos mercados, que são dizimados pela ignorância e tentam a todo custo destruir as empresas que saem do comum e não se corrompem.
Deste jeito é fácil entender porque poucas empresas são referências, assim como os mercados competitivos não se baseiam na mesmice replicada ao extremo, tampouco enxergam as pessoas como peças disponíveis numa sociedade que as reproduz de maneira idêntica e as impede de sair do molde fixo que torna os mercados burros e falidos.
E ao partir deste ponto impeditivo do desenvolvimento, tanto individual como do mercado, é possível visualizar como os mercados dominados pela ignorância são os que mais apresentam insatisfações de clientes, pois tudo o que é feito tem como premissa prejudicar o outro, sem exceção, fato que faz com que as organizações deixem de entrar nestes mercados corrompidos e passem a buscar novas regiões para atuar, principalmente por encontrarem a disposição para o aprendizado e o desenvolvimento de soluções sem minar a ideia dos outros.
Por estes motivos é que os mercados inteligentes são competitivos para se desenvolver, sem impedir que as pessoas tenham a oportunidade de criar suas empresas e colocar no mercado seus produtos ou serviços, ao mesmo tempo em que as pessoas são inteligentes o suficiente para jamais copiar a ideia do vizinho, deixando claro que a diferenciação é essencial para a vida de qualquer organização que atue no mercado globalizado, estando ela atuando apenas localmente ou em inúmeros lugares.