21 de janeiro de 2014

Marketing na diferenciação organizacional, integração das áreas para o desenvolvimento de soluções e o aproveitamento de oportunidades no mercado global

Uma empresa com a cultura da geração de soluções consegue inovar mais facilmente, pois não se apega àquilo que será feito ao agir no presente, aproveitando-se de cada experiência do passado e projetando a oportunidade de manutenção de suas atividades no futuro, ainda mais quando conta com colaboradores que não se prendem apenas às suas tarefas, fazendo da troca contínua de ideias, conhecimentos, experiências e sugestões um novo motor para que a empresa se desenvolva através de um trabalho que visa satisfazer seus clientes no mercado global.
Nenhuma empresa deve nascer sem uma cultura que vise o desenvolvimento contínuo, pois se for para que a organização permaneça intacta de maneira perpétua é melhor que não inicie suas atividades, do mesmo modo com que as pessoas devem tratar suas ações, independentemente do lugar em que se encontrem, mas como é de praxe há mercados medíocres que são limitados porque sempre existe o outro para se culpar ao invés de se fazer o que deve ser feito.
Este tipo de comportamento equivocado faz com que todo o mercado global perca inúmeras oportunidades diariamente, deixando de avançar ao mesmo tempo em que as lamentações se tornam maiores do que as ações que são pensadas, viáveis, planejadas e aplicadas de verdade, criando uma chance para que um consumidor seja atendido.
Mas o que muitas empresas não entendem é que de nada adianta ficar copiando a organização vizinha, pois se for para colocar no mercado mais do mesmo é melhor nem começar a produzir, especialmente quando são levadas em conta todas as variáveis que não são estudadas pela empresa copiadora, já que para ela só o fato de se dizer uma empresa já é suficiente para gerar muito dinheiro sem o menor esforço, não enxergando que ao se estabelecer num local já ocupado por outra organização de mesmo negócio há uma divisão de mercado que gera uma guerra insana que destrói as duas empresas.
Obviamente isto não acontece em mercados inteligentes, pois todas as empresas buscam se afastar ao máximo daquilo que já existe, mesmo que seus produtos ou serviços tenham concorrentes sempre há pontos diferenciados que revelam um discernimento que faz jus ao uso do conhecimento e inteligência para atuar no mercado, saindo da mera ocupação de espaço para fazer sentido no cenário global.
Além disso é necessário observar que toda empresa que se diferencia passa a não ter ameaça tão presente em sua existência, mesmo que os seus clientes conheçam os concorrentes dificilmente migrarão quando toda a estrutura organizacional é desenvolvida dentro de um relacionamento que visa continuar em movimento, evoluindo gradativamente e gerando a satisfação de maneira plena e presente na vida de seus consumidores finais.
Por outro lado é preciso que a empresas também conte com colaboradores dispostos a trabalhar e saber que o relacionamento irá definir o êxito de cada uma de suas ações, fazendo com que certos processos sejam matematicamente seguidos e que no contato humano existem atenções, responsabilidades e trocas que não podem ser quantificadas de maneira a excluir o restante, preferindo gerar uma soma que permite à empresa crescer e favorecer o desenvolvimento de soluções, independentemente da área que a proponha.
Também é fato que poucas empresas conseguem ter uma cultura que lhes permita evoluir, ainda mais quando existem mais burocracias incompatíveis com o mundo real do que a oferta de oportunidades para a melhoria contínua adentrar toda e qualquer organização, ainda mais quando o mercado é totalmente aprisionado na estupidez que inviabiliza a geração de ideias ou o devido atendimento ao consumidor, criando uma relação promíscua e corrupta que impede que o desenvolvimento aporte na vida das pessoas, que também se aproveitam da situação para culpar o outro por aquilo que deixam de fazer para si próprias, fazendo da hipocrisia o idioma local dominante.
Por esta razão é que o mercado mais atrasado não consegue uma base forte para crescer e acompanhar as empresas globais, ainda mais quando há um discurso de que a globalização é algo recente e maléfico, comprovando que os propagadores de falácias desconhecem a história da humanidade e sequer sabem que as trocas comerciais entre nações já ocorre há muito, mas recentemente passaram a usar o termo globalização para defini-la.
E deste jeito fica cada vez mais fácil entender porque alguns mercados perdem as oportunidades, deixando-se dominar por situações constrangedoras e que punem quem se esforça, pensa, tem conhecimento e quer que mais pessoas desfrutem do mercado globalizado que praticamente eliminou barreiras, permitindo que a sua empresa possa, caso seja interessante a ela, levar a qualquer consumidor do planeta os seus produtos ou serviços, mas também assumindo a responsabilidade pelas suas ações e não ficando parada no tempo esperando que alguma mágica faça com que as outras organizações sumam para que ela detenha o monopólio e somente assim consiga vender o que produz.