10 de fevereiro de 2015

A capacidade de aprendizado e a percepção das oportunidades de mercado em Marketing

Empresas devem saber o que não fazer e o que podem fazer, aproveitando-se do conhecimento da história já percorrida e das oportunidades que o mercado oferece através de seus consumidores, aprendendo a não repetir o que as demais empresas já fizeram ao mesmo tempo em que transformam os aprendizados numa constante que dá àquilo que é aplicável na atualidade a chance de se aperfeiçoar.
Aprender é um exercício pouco aplicado dentro de empresas, ainda mais quando estas são dominadas pela mediocridade, iniciando-se nos famigerados processos seletivos que trazem para dentro da organização outros micos amestrados que irão repetir o que já é feito, contribuindo para que a estagnação continue perpetuamente.
Isto se deve a natureza da mentalidade cada vez mais limitada dos indivíduos que ocupam cargos em todos os níveis das empresas dos mercados medíocres, criando mais burocracias do que facilitadores de soluções, impedindo que o pensamento esteja presente no dia a dia organizacional e fazendo dos achismos a regra para o domínio da ignorância.
Por outro lado as empresas inteligentes saem da linha de busca de pessoas formatadas e encaixotadas que apenas repetem as ações como se fossem gravadores em ciclo contínuo de execução, abrindo caminho para uma visão mais ampla e um mercado que oferece uma infinidade de oportunidades àqueles que aproveitam o aprendizado histórico para eliminar erros que são abraçados pelas empresas medíocres.
Isso também dá as empresas inteligentes uma vantagem competitiva, pois elas buscam ideias aplicáveis e que se mostram viáveis no mundo contemporâneo e real no mesmo momento em que são interessantes para os consumidores ao abrir novas oportunidades para o aprofundamento do relacionamento de ambos os lados.
Só que muitas empresas preferem ficar na mediocridade por achar que os concorrentes estão errados ao estudar, pesquisar, buscar novas soluções e usar muitos conhecimentos na construção de ideias que geram produtos e serviços para os seus clientes, ficando sempre à sombra e culpando estes concorrentes por seus erros propositais e que visam ludibriar o cliente no menor tempo possível, o que demonstra claramente porque preferem pessoas adestradas, e que desfrutam da mesma ética, quando o assunto é o preenchimento de vagas e não o investimento em indivíduos que tenham com o que contribuir para o desenvolvimento da empresa.
Além disso é possível visualizar as diferenças que tornam os resultados tão distintos entre as empresas inteligentes e as demais, pois as primeiras sabem que os erros podem ser sanados e evitados, já no outro grupo ficam as organizações que infectam o mercado e impedem que todas as empresas, incluindo elas próprias, evoluam mais rapidamente.