23 de fevereiro de 2015

O aprendizado e a visão nas oportunidades de mercado em Marketing

As empresas medíocres declaram que seus produtos e serviços são diferentes daqueles oferecidos pela concorrência, mas jamais atendem aos desejos de seus clientes, pois sempre que estas organizações estão em contato com o consumidor tentam aprisioná-lo de qualquer maneira, mas também contando com a ajuda daqueles clientes.
Enganar o consumidor é uma cultura em dados mercados, especialmente porque este mesmo consumidor é um defensor do engodo praticado em relação às demais pessoas, criando-se aqui uma das conexões que enfraquecem mercados e empresas de tal forma que nos poucos casos que se afastam da mediocridade há a criminalização de quem busca oferecer o melhor.
Com isso cresce também a diferença real da capacidade de se aprofundar o conhecimento de uma ideia, estudando e analisando-a corretamente, sem os achismos tão comuns das mentes medíocres que perpetuam a cultura da ignorância onde todas as pessoas são meras peças que devem ser formatadas do mesmo jeito para não pensar ou enxergar outras soluções.
Este tipo de cultura impede que o mercado evolua num ritmo compatível com a realidade, pois sempre há um protecionismo à mediocridade em detrimento ao desenvolvimento e ampliação de soluções, já que 84% das pessoas são avessas ao trabalho e ainda culpam o vizinho pelas suas escolhas.
Obviamente há um outro lado onde as pessoas buscam aprender e usar o conhecimento obtido através de estudos e pesquisas individuais bem como nas trocas efetuadas com outras pessoas, trazendo uma abertura maior à visão e somando ao invés de parar no tempo.
Também é necessário que as próprias pessoas tenham consciência de que as empresas em si só existem por causa das pessoas, e que o que uma organização oferece é reflexo direto daquilo que a empresa quis produzir, e na maioria dos casos a mediocridade prevalece porque é mais fácil copiar o vizinho do que ter a decência de se aproveitar uma ideia diferente e fazer com que ambos se beneficiem de uma parceria, algo que é facilmente visível nos mercados em que a mediocridade é tratada como o mais alto nível de evolução.
Só que este comportamento cultural também cria o adestramento das pessoas, obrigando-as a "pensar" da mesma maneira, apoiando-se em falácias de que todos devem ser iguais, não em âmbito legislativo, mas como seres que devem se manter fechados sob uma redoma inexistente e ideológica voltada ao fracasso que luta contra as ideias diferentes devido a incapacidade e preguiça de compreendê-las.
E mesmo assim ainda existem as organizações que focam na busca da satisfação do cliente, tratando-o como um indivíduo com quem é possível dialogar e ampliar o horizonte de ideias, trazendo para ambos a oportunidade de novos encontros, mesmo quando o foco imediato não é a venda.
A mediocridade, de empresas ou mercados, serve como referência daquilo que não se deve fazer dentro de uma organização inteligente que é aberta às ideias sem abandonar seu core business, tampouco deixando que seus concorrentes não ofereçam oportunidades de aprendizado mútuo, independentemente do que produzam.