3 de junho de 2011

Êxito na administração das habilidades e conhecimentos diferenciados dos colaboradores e mercados, gerando novas estratégias de Marketing

A inteligência e o conhecimento estão presentes em poucas empresas, dominando-as e ainda assim servindo de impulso para o desenvolvimento de soluções, com o foco na satisfação dos consumidores e na administração bem estruturada das informações que diariamente são agregadas àquilo que já é conhecido internamente, mas também permite formar um conjunto mais forte de áreas que conseguem se completar, resultando no êxito organizacional.
Usar o conhecimento é difícil para muitas culturas, que se apegam aos modelos onde todas as pessoas são colocadas em um nível intelectual idêntico, criminalizando o pensar e tornando seus colaboradores contínuos processadores que não entendem a razão pela qual estão executando determinada tarefa.
O interessante é que isto acontece de forma muito ampla em algumas localidades, pois o simples questionar é um crime, e sair da caixa é uma ação vista com maus olhos, já que desafia o que está gravado na mente das pessoas que se deixaram abater por uma ideia deslocada.
De certo modo isto ganha um tom ainda mais assustador quando ninguém mais pode pensar, é obrigado a seguir sugestões fundamentadas na ignorância e no medo do que é diferente, e estas pessoas sequer imaginam que cada pessoa é diferente das demais, já que diariamente tentam viver um sonho onde todos os seres vivos saíram de uma linha de produção, portanto são iguais em tudo.
Esta visão distorcida do mundo, e especialmente das pessoas, coloca em ação conceitos que tratam os seres humanos como recursos, pois ainda creem que podem alocar as pessoas em determinada tarefa sem questionamento, o que acontece onde todos são tratados como números e não como seres vivos.
Desta maneira o conhecimento é abolido da vida de todos, já que há uma crença de que pensar é um malefício, pois gera o desenvolvimento e a liberdade, liberdade esta que permite o uso da criatividade, imaginar e desenvolver produtos e serviços melhores, além de saber lidar com cada cliente de forma diferenciada.
Com isto o relacionamento passa a ser diferenciado também, pois as pessoas são vistas como pessoas, além de serem tratadas de um jeito único, individualizado e que traz certos padrões, sem escravizar nenhum dos lados.
Mas ainda assim muitas empresas resistem ao novo, temendo a perda de controle sobre as pessoas, só que jamais se preocupam e dar-lhes a oportunidade de pensar, de fazer diferente e não produzir para entregar tudo para quem não fez por merecer.
Por isso é fácil entender porque alguns mercados são consumidos por eles mesmos, já que não buscam o desenvolvimento e até incentivam movimentos onde quem pensa e age é o criminoso, resultando em uma falta completa de uso mínimo do conhecimento.
Esta alienação se alastra porque ninguém é incentivado a fazer por merecer, criando a ilusão de que o cliente, e os colaboradores, dependem da empresa para sobreviver, quando são as empresas que devem aproveitar as mais diferentes experiências e conhecimentos para se desenvolver, assim como um mercado inteiro, e inteligente, faz.
Ignorar o desenvolvimento é querer parar no tempo para apagar as ideias das mentes das pessoas e fazê-las acreditar que uma única pessoa do planeta pode dizer o que é certo e errado, mas que historicamente se comprova inútil onde o conhecimento faz parte da cultura básica de todos, e por isso há o desenvolvimento contínuo em todas as áreas.