14 de junho de 2011

O desenho das ações e estratégias em Marketing com foco no planejamento e conhecimento de mercado

Empresas desorganizadas não percebem que o mundo ao seu redor muda, pois tendem a acreditar cegamente que todas as suas ações são estrategicamente desenhadas para serem infalíveis e insuperáveis, colocando cada concorrente em um plano muito abaixo, já que estas organizações procuram o desenvolvimento, a organização, o planejamento e a consciência no momento da tomada de decisões, o que é vital e infinitamente benéfico às áreas e aos colaboradores.
Não saber porque uma empresa existe pode parecer um fato utópico, que fica aquém da compreensão das pessoas e se distancia da realidade, mas este é um ponto muito fácil de ser observado na maioria das empresas, que não conseguem saber quem elas próprias são, porque produzem e qual é a razão para terem consumidores.
Por outro lado há um grupo restrito de organizações que nasce sabendo quem são, porque sua existência tem um sentido e como são importantes para as pessoas, sejam colaboradores ou clientes, demonstrando um foco muito diferenciado no que toca às estratégias e a busca incessante pela melhoria contínua.
Além disso é importante ver que a preocupação destas organizações não é um modismo, ou uma febre que a fez ter alucinações momentâneas, o que permite entender que a primeira etapa é o conhecimento, sua expansão, uso e direcionamento ao que realmente interessa, e é aí que muitas deslizam e perdem o rumo, já que tendem a criar mais obstáculos do que vias para se comunicar, tanto internamente quanto com seus clientes.
E para que tudo seja ainda mais bem aproveitado há um interesse maior dos colaboradores, que esbanjam o compartilhar de ideias, sendo provendo soluções, mudando o foco para problemas sem solução para as oportunidades de se oferecer produtos e serviços melhores aos clientes, o que também é cada vez mais raro e fica destinado a poucas organizações.
Com isto há uma percepção diferenciada daquilo que é importante, e cada ação é pensada e planejada com cuidados e requintes que estão alinhados com a cultura organizacional compartilhada por todos os colaboradores.
Sendo assim os canais de comunicação são multiplicados de tal maneira que as informações não precisam ser, única e exclusivamente, caçadas pela organização, pois seus clientes estão mais abertos a compartilhar seus desejos, suas impressões e passam a tomar as empresas para si ao tornarem-se defensores ferrenhos das marcas.
Mas também é possível constatar que a forma como as empresas interagem com os clientes também deve ser moldada ao seu tempo, pois atualmente os veículos utilizados acompanham as pessoas, não há mais o mero contato da compra e as organizações devem prestar mais atenção ao mundo que as cercam, e que consequentemente revela pontos fracos que podem colocar a perder um esforço feito sem uma estrutura bem montada.
Então tudo o que é feito não sai exclusivamente de uma única mente, mas de um conjunto de pessoas que pensam, analisam e trocam informações, conectando-as ao mundo real, às suas capacidades, tanto produtiva quanto de entrega, e firmam compromissos mais sérios interna e externamente, já que deixam de ser fabricantes e tornam-se parte da vida dos clientes.