20 de maio de 2012

A influência da cultura do mercado na tomada de decisões e excelência organizacional diante da concorrência local e global em Marketing

Investir no maior diferencial de uma organização é algo raro, como se não fosse possível oferecer as melhores condições para que os melhores colaboradores pudessem exercer suas atividades com excelência em tempo integral agilizando processos, criando continuamente novos produtos, serviços e soluções, conectando-se às demais áreas com a finalidade de expandir a visão conjunto das mesmas e ainda assim alcançar os objetivos mais facilmente, gerando as oportunidades de compartilhar o conhecimento interna e externamente ao manter contato com os clientes e concorrentes, não apenas se apegando às soluções já ultrapassadas e que se firmam em uma cultura onde as pessoas são descartáveis, fato tão comum que demonstra as razões pelas quais poucas empresas são diferentes em um oceano de oportunidades que existe no globo terrestre.
A presença de uma empresa em um mercado altamente competitivo não deve ser tomada como suficiente para que ela forneça seus produtos e serviços para outras organizações ou consumidores finais, mas é o que mais é encontrado em mercados onde o produzir é tomado como principal atividade.
Neste tipo de comportamento é possível perceber que até mesmo as pessoas são tratadas como substituíveis, não havendo diferenciação e colocando em prática uma ação em que todos os colaboradores são moldados, virando reféns de decisões distorcidas e voltadas a criar apenas o comum, inclusive no que tange às pessoas, através da manipulação e da premissa de que o conhecimento torna as pessoas incapazes.
Esta visão pode parecer utópica, mas domina muitos mercados, e então os países acabam subjugados, viram apenas territórios produtores de commodities e altamente dependentes de clientes que precisam da matéria básica para tornar seus produtos e serviços valiosos, só que a falta de conhecimento daqueles que devem comandar o desenvolvimento é tamanha que há o empobrecimento intelectual das pessoas, e por isso o tipo de organização que trabalha com peças é o mais comum.
Isto acontece porque as pessoas se deixam prender por modelos de gestão, que na verdade nada possuem de gestão, escravizadores, que as pessoas dependem das empresas e não que as empresas são dependentes das pessoas, e com isso há um ciclo, aonde as pessoas vão perdendo o interesse em se desenvolver e usar suas habilidades, inclusive as racionais.
Então todas as ações das organizações, e até mesmo nações, que se diferenciam apontam para um fluxo completamente oposto, as pessoas são valorizadas pelo seu conhecimento e não pela capacidade produtiva, os melhores produtos e serviços são criados e oferecidos para aqueles que pararam no tempo e são incapazes de andar com os próprios pés, fruto de um caminho percorrido na mais completa ignorância de oportunidades que levam ao encontro de oportunidades.
E deste jeito também é possível constatar que as melhores empresas ficam cada vez mais fortes por conciliarem o aprendizado com a aplicação, tornando suas práticas cada vez melhores ao simplesmente aplicá-las no dia a dia, fazendo de cada problema uma oportunidade e não culpando seus concorrentes pela sua incapacidade em fazer o melhor, como os mercados menos evoluídos o fazem diariamente, já que é mais fácil jogar a responsabilidade para os outros do que fazer o que é certo.