30 de outubro de 2012

Ideias, referências e modelagem da cultura organizacional em Marketing

A construção da cultura produtiva de uma organização é constituída sobre um conhecimento único, mas somente as empresas inteligentes conseguem estabelecer critérios que solidificam valores, sem que para isso seja necessário criar um sistema escravagista ou prisional para seus colaboradores ou clientes.
Muito do que é visto na cultura de uma empresa é fruto direto de quem a fundou, mas com o crescimento e o desenvolvimento inseridos nesta variável há uma mudança no que toca à maneira como as pessoas serão percebidas e colocadas dentro desta cultura.
O ponto mais relevante é exatamente a forma como o começo é colocado em prática, o nascer da empresa é o que determina o êxito ou não de suas ações, levando-se em conta, diretamente, que um fundador aberto ao desenvolvimento não criará sistemas para apenas produzir, deixando o conhecimento e a criatividade acompanharem e ajudarem a definir quem é a organização.
Além deste ponto é possível perceber que a criatividade nem sempre chegará até os consumidores, pois muitas das soluções cabem exclusivamente ao ambiente interno, outro fator que só é alcançado em empresas inteligentes e que propiciam um ambiente ideal para o desenvolvimento de ideias com foco em pesquisas e estudos direcionados.
E com este posicionamento a empresa acaba por criar, desde seus primeiros passos, um fluxo contínuo de geração de ideias, de proposição de soluções e de uma flexibilidade que abrange todo o espectro do negócio, sem fugir do foco e tomando um rumo de destaque e referência.
Só que do outro lado também existem empresas que nascem com esta percepção diferenciada do mercado, que controlam suas ações sem que caixas fechadas sejam os seus mercados, retirando as melhores informações de seus clientes e entregando-lhes os melhores produtos e serviços.
Por esta razão é que o benchmarking não deve ser usado como um método de cópia, algo que diariamente é visto e usado por empresas que sequer sabem o que produzem, por estarem eternamente à sombra de organizações que determinam os rumos do mercado e atendem aos melhores clientes.
Mesmo assim o benchmarking não deve recair exclusivamente sobre um segmento de mercado, as empresas inteligentes aprendem com todas as demais, pois em seus fundamentos há uma estrutura que permite o desenvolvimento e a criação, que coloca o conhecimento em primeiro plano e aproveita o conhecimento dos colaboradores, mesmo que inicialmente sejam apenas pesquisas, ainda mais quando a organização sabe que o consumidor de hoje pode não estar preparado para lidar com aquele produto ou serviço.