19 de fevereiro de 2013

A inteligência da diferenciação organizacional e os investimentos contínuos em estudos e pesquisas de Marketing

Empresas ignorantes não gostam de concorrentes, pois quando eles existem é necessário que o desenvolvimento seja parte dos processos internos, tendo que melhorar e pensar, deixando que seus colaboradores sejam mais ativos e tragam novas ideias à organização, demonstrando claramente que estas empresas são apenas produtivas e copiam tudo de seus concorrentes, não tendo sequer a capacidade de criar ou fazer algo novo.
Mercados que possuem empresas baseadas em níveis abaixo da mediocridade não se desenvolvem, pois criam dependência de outras regiões, de mercados desenvolvidos que delimitam suas ações, que criam um novo sistema de escravidão através da produção exclusiva da matéria-prima sem valor agregado, deixando evidente que quanto menor o nível de conhecimento daquele local, melhor.
Por isso poucos mercados viram referenciais quando o assunto é inovação, ainda mais quando a maioria deles é direcionada a fazer sempre as mesmas coisas, sem condições para buscar outra opção, para estudar e permitir que mais pessoas participem dos processos criativos, que deem soluções às questões que surgem e então entreguem ao consumidor algo muito maior do que produtos ou serviços.
Mas isto também revela que poucas pessoas terão ideias valorizadas, pois em mercados estagnados há sempre a premissa de que se o outro teve alguma ideia ela não é válida, ela é parte daquilo que não deve ser feito, sequer ouvido.
Isto coloca todo o mercado dentro de um ciclo infinito de ignorância, penaliza quem busca se desenvolver através de novos conhecimentos, que investe em estudos e pesquisas, que faz por merecer o destaque, mas que no fundo é descartado por sair do sistema fechado criado para dominar as mentes e eternizar sempre o mesmo.
Deste jeito poucos mercados podem realmente se desenvolver, e preferem que a concorrência seja menor, ainda mais quando um mercado já possui a ajuda local para se desmanchar e criar pessoas que viram dependentes da empresa, que se escravizam por não pensarem e acham que o outro sempre está errado por ter uma visão diferente.
E aí as visões vanguardistas são sempre vítimas de atrocidades programadas, recriando um clima em que andar para frente é um crime, pensar é um ato inadequado e sair do comum se torna inviável porque a dependência daquele mercado está associada aos ganhos da perda do outro, e não por mérito.
Com este posicionamento equivocado os mercados vão perdendo sua competitividade, e não se desenvolvem porque criaram a barreira de que produzir mais do que matérias-primas é inviável, um crime contra todo o regime ignorante que domina o local e faz com que as pessoas usem cabrestos geração após geração.
Por outro lado existem as regiões inteligentes que se permitem desenvolver, que criam condições para que mais e mais ideias inovadoras sejam colocadas no mercado, que cheguem aos clientes e gerem concorrência para o desenvolvimento contínuo das empresas, das pessoas e consequentemente do mercado em si.
Só que também existem oportunidades inexploradas que são aproveitadas pelas poucas organizações inteligentes que nascem em mercados estáticos, e isto pode significar uma diferenciação jamais vista pelos consumidores e as demais empresas, que permanecerão paradas no tempo por não enxergarem que há sempre uma oportunidade disponível para crescer, melhorar e satisfazer clientes.
Então as maiores referências do mercado global sempre estarão em regiões desenvolvidas e inteligentes, que primam pela utilização dos mais variados conhecimentos em prol da diversificação de soluções, da inovação e da criatividade praticamente infinita das pessoas, deixando sempre aberta a oportunidade para que a satisfação dos clientes seja devidamente premiada com os melhores produtos e serviços.
Sempre que existe a formação de uma empresa baseada em conhecimento, com o incentivo aos estudos, ao desenvolvimento de seus colaboradores por meio de treinamentos direcionados e inerentes ao negócio, há a oportunidade da melhoria contínua efetiva, aproveitando-se também da concorrência que coloca todo o mercado em um mesmo rumo ao crescimento e à diferenciação tão desejada pelos consumidores e seus colaboradores que participam realmente do funcionamento organizacional.